domingo, 7 de junho de 2015
Frei Volpi faleceu.
O frade capuchinho encarregado pela Congregação para os Religiosos de intervir - na prática, destruir - na congregação dos Franciscanos da Imaculada faleceu após semanas, segundo a imprensa italiana, de hospitalização e agonia.
Segundo o blog americano Rorate, a função exercida por Fr. Fidenzio Volpi seria encaminhada as mãos de um jesuíta.
Alguns blogs de língua italiana relataram que a postura de Fr Volpi dentro do processo movido pela congregação vaticana contra a Ordem dos Franciscanos da Imaculada se tornou insustentável, com atos que não foram apreciados pelas instâncias superiores no Vaticano, leia-se o cardeal prefeito e o próprio Papa. Não acredito nisso! Se assim fosse, Volpi teria sido demitido da sua função e não afastado por uma doença. Braz de Aviz e Francisco sabiam o que Volpi fazia dentro dos conventos franciscanos e, é claro, aprovavam. Ou alguém vai me dizer que um cardeal e um Papa não podiam conter um simples frade? O que tentaram fazer, depois que a intervenção pegou tão mal internacionalmente, sobretudo com a postura "papa da misericórdia" adotada por Francisco, foi encontrar um bode expiatório. Não colou.
Fr Fidenzio morreu - e que Deus tenha com ele na eternidade a misericórdia que o frei não demonstrou em vida - e a intervenção continua. Sabe-se também que Fr Stefano Manelli, o fundador dos Franciscanos da Imaculada, também encontra-se hospitalizado e com a saúde gravemente debilitada, preparando-se para o encontro com o Senhor.
Este seria um bom momento para o Vaticano normalizar a vida dos Franciscanos da Imaculada, já que nada foi encontrado que desabone a ordem ou o fundador. Seria o momento certo para desistir dessa estupidez que foi (é) a intervenção.
Mas alguns homens não são sensatos, não reconhecem o erro até o final das suas vidas. O que o Fr Fidenzio nos ensina é que o fim pode estar muito mais próximo do que sonham alguns purpurados.
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