Dom Sarlinga - Fidelidade ao Papa errado! |
Em Julho de 2014 escrevemos:
Mas se aqueles que professam o bergoglianismo estão "sentados à direita do Papa", os que lhe oferecem resistência encontram a sua outra mão - a mão de ferro.Pois é! Hoje fomos "surpreendidos" pela renúncia de Dom Sarlinga, aos 52 anos, que foi acolhida pelo Papa Francisco.
(...)
A acusação contra o bispo de Zárate-Campana, Dom Oscar Domingo Sarlinga, é a mesma feita ao arcebispo de Rosário - mau uso do dinheiro e abuso de poder. Só que em Zárate-Campana se fala de somas mais vultuosas de pesos, com acusações de desvio de fundos de origem pública destinados às cantinas escolares administradas pela diocese. Outra acusação é a de lavagem de dinheiro (!) no seminário São Pedro e São Paulo.
Segundo informa o La Nacion, Sarlinga participou de um movimento, alinhado com alguns políticos peronistas, para destituir o então cardeal Bergoglio de Buenos Aires. A remoção de Sarlinga, hoje, seria uma vingança pessoal do Papa argentino pelo complô que, supostamente, teriam armado contra ele no passado.
Cabe lembrar que essa história vem circulando há muito tempo. O que muda são os atores principais.
Dois já se foram...falta um! |
Reza a lenda que um grupo de Bispos, liderados pelo arcebispo de La Plata, teriam solicitado ao Vaticano a remoção de Bergoglio e a nomeação de um novo arcebispo mais ratzingeriano e com pretensões políticas menos evidentes. O complô foi neutralizado pelos informantes do futuro Papa na Cúria e por sua influência dentro da congregação para os bispos.
Os bispos envolvidos nesse complô são os mesmos que agora estão sendo punidos. Mollaghan, Sarlinga e o então núncio no país Mons. Adriano Bernardini. O próximo nome a cair será o do arcebispo de La Plata, Dom Héctor Aguer.
Não é a hora da misericórdia, mas da Vingança!
Como já é de conhecimento de todos, a remoção, a perseguição e destruição de bispos conservadores não se restringe ao país do Papa. Nos EUA, Itália, Alemanha e Bélgica já foi sentida a mão de ferro do papa a remover bispos de forma humilhante através de acusações absurdas e estúpidas, algo digno de um governo totalitário.
Para Francisco é tudo ou nada. Ou se está com Francisco ou contra Francisco. E, como vimos nestes últimos anos, isso vale para todos: leigos, sacerdotes, bispos, cardeais e até para o próprio Cristo.