domingo, 9 de janeiro de 2011

Sucesso vazio.


Vocês se lembram delas? São aquelas gêmeas que faziam vários filmes "tipo sessão da tarde". As gêmeas Olsen.
Pois é, coitada delas. São vítimas de uma crise aguda de fracassolite. Fizeram algum sucesso no passado, não porque tinham algum talento, mas porque eram... gêmeas. Clones naturais emoldurando seus rostinhos rosados nas telas, certamente não por vontade própria, mas por pressão de familiares ávidos pelo dinheiro fácil.
Resultado? Elas não conseguem parar. Hoje elas são consideradas "tradesetters" ou, em bom português, lançadoras de tendências. São fashionistas que figuram na segunda fila de qualquer desfile e patinam sua insipidez  artística pelos tapetes vermelhos das grandes capitais.
As revistas forçam para legendar as fotos onde as irmãs aparecem. São cantoras? Não. Atrizes? Não mais. Mas elas estão lá - Vogue, Vanity Far, Elle, Style, etc. e ninguém sabe exatamente dizer pra que. Uma regra que parece guiar esse mundo estúpido é: se não sabe pra que serve, finja que sabe. E assim as gêmeas Olsen continuam existindo na mídia mesmo sem fazer absolutamente nada para merecer o espaço.
São vítimas desse apego pelo sucesso e pela exposição contínua e reféns de uma sociedade que cultua o insípido e vago. Elas preenchem o imaginário delirante de alguns anônimos, afinal elas são tradesetters, não é mesmo?
Poderiam fazer companhia a Macaulay Culkin no limbo artístico das crianças prodígio da década de 90. Mas elas não conseguem, não podem parar. E os americanos parecem gostar desse voyerismo: as gêmeas vão ao shopping, vira notícia; estão abastecendo o carro, vira notícia; usaram vestido verde, todas as meninas usam um igual.
Só estou escrevendo isso para compartilhar ideias. Não ouso macular mais uma letra com as irmãs Olsen, correndo o risco de dar-lhes ainda mais ibope justamente por sua... mediocridade.

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