Parece que não é apenas o aspecto exterior da liturgia renovada que começa a mudar, mas seu aspecto interior, através da (re)incorporação de elementos teologicamente significativos e tradicionais.
Seria um apelo ao retorno de outras vestimentas, como o manipulo, por exemplo?
E parece que sim, esse apelo ao retorno do manípulo surtiu efeito (é claro que não considero que este texto seja um "apelo" nem que tenha sido ouvido ou considerado...).
O cardeal prefeito emérito da Congregação para Causa dos Santos, Dom José Saraiva Martins, finalizando uma reunião de estudos sobre a vida dos santos, em Ferrandina na Itália, celebrou a nova liturgia com paramentos e espírito da antiga. Inclusive o manípulo, paramento em desuso, volta em cena no Novus Ordo.
Manípulo presente na forma ordinária Esquecido, sim. Proibido, não! |
Alguns podem dizer "isso não é o bastante!" ou "isso não tem sentido". Conceitos fragmentados não parecem inibir alguns cardeais. E ninguém poderia acusar o cardeal Saraiva Martins de "carreirismo", porque a "carreira" dele dentro da Cúria já acabou