sábado, 12 de abril de 2014

O Francisco Uruguaio. Novo Arcebispo de Montevidéu é elogiado pela comunidade Gay



O Uruguai está experimentando seu próprio 13 de março desde a posse do novo arcebispo de Montevidéu, Mons. Daniel Sturla.

Mons. Sturla, até então o bispo auxiliar da arquidiocese, foi eleito em fevereiro deste ano como novo arcebispo para suceder Dom Nicolás Cotugno.

A mídia uruguaia e os diversos segmentos formadores da sociedade desse país trataram de reproduzir, em escala nacional, o que foi feito em Roma imediatamente após a eleição do arcebispo de Buenos Aires como Papa; várias reportagens e programas de rádio e TV trataram de traçar uma linha ideológica clara entre o bispo emérito, seja ele o de Roma ou o Uruguaio, e o atual e humilde bispo da vez, Bergoglio ou Sturla. Iniciou-se, assim, o efeito "franciscano" também em Montevidéu.

Os dois prelados - o de Roma e o de Montevidéu - parecem ter uma inclinação forte ao microfone e às páginas de jornal, certamente muito mais por influência do primeiro sobre o segundo. Dão entrevistas valendo-se de um tom informal, quando não impreciso.

O blog SECRETUM MEU MIHI nos apresenta a recente nota da imprensa uruguaia onde mostra Mons. Sturla recebendo membros de uma associação de gays e lésbicas e - pasmem! - sendo elogiado por eles em nota oficial. Eis um trecho.

O Vigário pastoral, Javier Galdona, que também participou da reuniã, disse ao El Observador que o arcebispo pediu perdão num contexto geral de qualquer tipo de discriminação que a comunidade homossexual possa ter sentido por parte da Igreja Católica.
Quem sou eu para julgar!?

O que separa os católicos conservadores ou neo-conservadores, como queira rotular, dos católicos tradicionais é, entre outras coisas, uma sensível noção ao perigo das palavras. O efeito das palavras de Francisco naquele avião de volta do Rio de Janeiro é real e concreto, além de desastroso.

Quem sou eu para julgar? soou como um toque de trombeta, reunindo em torno daquilo que poderia significar uma legião de demônios: mídia anti-católica, associações pró-aborto, a milícia do gênero. O dano causado por essas quatro palavras está além da conta e ainda para ser visto!

No Uruguai, com a posse do progressista Sturla, veremos o que se passará mais tarde em várias dioceses do país e do orbe católico como um todo.  A contraposição entre o misericordioso Sturla e seu antecessor rigorista e moralista é, como já dito acima, uma reprodução nacional da visão Bergoglio e Ratzinger.

Também destaco, no trecho da matéria que reproduzi acima, o impressionante pedido de perdão do arcebispo. Sturla coloca a Igreja que representa - e jurou defender - em posição submissa às associações gayzistas. Ao dizer que "pediu perdão num contexto geral de qualquer tipo de discriminação que a comunidade homossexual possa ter sentido por parte da Igreja Católica", sobretudo no "possa ter sentido", o arcebispo endossa todo tipo de ataque que a gaystapo possa vir a realizar. A única referência aqui é o subjetivo "sentimento" dessas verdadeiras milícias anti-católicas.

Um longo calvário para a Igreja Uruguaia

Mons. Sturla tem apenas 54 anos. É um bispo jovem e inexperiente, mas considerando a linha que vem adotando e o caminho que escolheu trilhar, vemos que a Igreja nessa pequeno país viverá um grande sofrimento.

Rezemos!

Nenhum comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...