Mons. Burnham pode explicar os processos que conduzirão o Ordinariato a ter seu próprio rito litúrgico, algo que, segundo ele, não deverá ficar pronto antes de 2013. As cerimônias de casamento, funerais e o lecionário, todos baseados nos livros anglicanos (devidamente corrigidos) e no Uso Anglicano norte-americano, deverão ser publicados ainda em 2012.
O rito da missa, segundo Mons. Burnham, é mais complexo e envolve uma série de estudos que serão feitos em parceria com a Congregação para o Culto Divino, para Doutrina da Fé e o Ordinariato. Um dos problemas, destacados por Mons. Burnham, é a dificuldade em conciliar o "Uso Anglicano", norte-americano por natureza, com o patrimônio litúrgico anglicano das ilhas britânicas. Apenas uma parte do Book of Divine Worship poderá ser usada pelo Ordinariato inglês. Informou ainda sobre as restrições de copyright que afetam os países de língua inglesa.
O monsenhor informou que os grupos anglicanos do Ordinariato precisarão celebrar a missa conforme a liturgia católica ordinária. A codificação de um uso para os membros do ordinariato levará em conta também as orientações recentes da Igreja, sobretudo no ponto da tradução mais precisa do latim para o inglês.
O monsenhor, encarregado pelo Ordinário para cuidar da liturgia, teceu algumas considerações sobre a Reforma da Reforma. Pelo que podemos entender, do texto e dos gestos nesta (e em outras) liturgia do ex-anglicano, o Ordinariato é uma peça fundamental do Santo Padre na reforma da reforma e na restauração do sentido sagrado. Não por acaso o cardeal William Levada, da Congr. para Doutrina da Fé, afirmou que o Ordinariato é um projeto querido do Santo Padre.
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