Com Bento XVI o ecumenismo se tornou uma busca pela unidade sacramental e isso transformou certos parceiros ecumênicos em cartas fora do baralho. É o caso dos protestantes!
Marc Dröge, bispo luterano Ordenação de mulheres e casamento gay são os únicos temas relevantes |
Com os protestantes já ficou muito claro que a direção a tomar é outra. O diálogo é mínimo porque o resultado, para os protestantes, já foi alcançado. Para o protestante, um liberal por natureza, o diálogo é sempre numa via única, como deixa claro o "bispo" luterano Marc Dröge*, vociferando contra os resultados da visita de Bento XVI a Alemanha:
“O debate é necessário para temas como a ordenação de mulheres – a partir da plenitude de Cristo (Gálatas 3:28) – assim como os direitos dos amantes do mesmo sexo, porque também a eles a não diminuível imagem de Deus é concedida, como a forma sinodal da Igreja, porque cada ser humano batizado cristão é chamado à responsabilidade na Igreja de Cristo, como o nosso convite à Ceia do Senhor, porque o próprio Cristo convida todos os batizados à partilha de pão e vinho”.
Ou seja, para o protestante, como demonstrado acima, o debate ou o diálogo só pode existir dentro de um plano progressista, sobre temas que a Igreja Católica não pode conciliar pois, se o fizesse, traria a si mesma e, acima de tudo, ao Seu fundador.
As comunidades protestantes estão morrendo num ritmo frenético. O número de fiéis diminui a olhos vistos e, mesmo se abrindo de forma escandalosa ao mundo moderno e adotando todas as políticas seculares de gênero, ainda sim perde fiéis para outros tipos de seita.
A derrocada protestante é clara. São como loucos que se atiram no precipício e, durante a queda, sorriem.
*leia a reportagem sobre as declarações do bispo luterano aqui