sábado, 1 de fevereiro de 2014

Para Braz de Aviz o passado da Igreja vai até o Vaticano II e só.

Durante uma conferência de imprensa para a apresentação do Ano da Vida Consagrada, a ser comemorado em 2015, o cardeal brasileiro - orgulho desta pátria verde e amarela - apresentou suas reflexões sobre o evento.


"Religiosas" americanas pró-aborto.
Braz de Aviz não se importa. Sejamos gratos.
"Esse Ano da Vida Consagrada foi pensado no contexto do 50º aniversário do concílio Vaticano II, e , em especial, por ocasião dos 50 anos de publicação do decreto conciliar ‘Perfectae Caritatis’, sobre a renovação da vida consagrada", explicou o cardeal Braz de Aviz.

"Acreditamos que o concílio tem sido um sopro do Espírito, não só para toda a Igreja, mas, talvez principalmente, para a vida consagrada. Estamos também convencidos de que, nestes 50 anos de vida consagrada empreendeu uma viagem frutífera de renovação - não livre, certamente, de dificuldades e sofrimentos - no compromisso de seguir o que o concílio solicitou dos consagrados: fidelidade ao Senhor, à Igreja , ao próprio carisma e as pessoas de hoje", prosseguiu o purpurado.

"Por esta razão", disse ele, "o primeiro objetivo do Ano da Vida Consagrada seria fazer uma recordação grata do passado recente ".

Barbara Marx Hubbard, evolucionista gnóstica e feminista
sendo idolatrada por "religiosas" nos EUA durante assembléia anual.
"Apenas diálogo, sem punição", pediu Braz de Aviz
Braz de Aviz, que não é e nem nunca foi um padre religioso ou um monge, tem uma receita infalível para conter a crise da vida consagrada - dar-lhe mais do mesmo! Não vou me deter demoradamente no tópico, mas é de conhecimento inegável que a vida consagrada entrou em crise, ou melhor, está em colapso justamente devido ao espírito que o cardeal enaltece e aponta como solução para a mesma derrocada. Em muitas partes do mundo, em várias dioceses, os religiosos estão velhos ou já não existem mais; o vigor do corpo lhes abandonou.

O que realmente desejo focar nesta pequena postagem, além do já destacado acima, seria a necessidade quase obrigatória, quando se fala de Vaticano II, de limitar a vida da Igreja a um período que vai da década de 60 até hoje. Nada mais (de bom) existe antes disso.

Braz de Aviz e Carballo, seu secretário, querem recordar com "gratidão" o passado. Mas atenção! É o passado recente! Ou seja, não se aventuram a regredir um pouco mais os ponteiros do relógio, voltando para as décadas de 30 ou 40, quando o termo "vida religiosa" encontrava sentido nos milhares de monges e monjas, frades e freiras espalhados por inúmeras comunidades, casas, monastérios, conventos, etc. Hoje não mais "vida", temos um "cadáver" religioso.

O Jesuíta Espanhol, Juan  Masiá Clavel,
pró-aborto. O secretário espanhol Carballo
não irá intervir? Nenhuma palavra até hoje...
É importante que tenhamos essa ilusão do "passado recente" e Braz de Aviz faz questão de mantê-la. O passado não tão recente nos envergonha porque mostra que a experiência desse "sopro do espírito" não deu muito certo.

O cardeal também afirmou que o ano da vida consagrada, com sua consequente recordação do passado recente, irá ajudar as congregações a superar "fragilidades e infidelidades". Voltamos nossa atenção para os Franciscanos da Imaculada, fortes e fiéis à Igreja, que estão sendo massacrados - fragilizados - por Braz de Aviz e forçados a uma postura infiel ao carisma da Ordem. O cardeal se contradiz no verbo e na práxis.

Resta saber quantas comunidades a menos a igreja terá até outubro de 2015. Seria interessante se a congregação comanda pelo brasileiro pudesse apresentar esses números no encerramento do evento. Vários blogs acompanham de perto o fechamento de conventos, a transferência de religiosos, o agrupamento de províncias, etc. e poderiam fornecer dados mais precisos e concretos do que este otimismo parvo que se apresenta nas conferências de imprensa.

As comunidades religiosas que ainda possuem membros ou estão envelhecidas, na casa dos 60 ou 70 anos, sem qualquer vocação significante ou se rebelam a olhos vistos contra a doutrina da Igreja e a autoridade do Papa e dos bispos. Não raramente é uma mistura dos dois cenários. Entretanto, quando alguma comunidade escapa a esta regra nefasta, encontramos uma fidelidade ao passado de sempre, à doutrina de sempre, ao Evangelho de sempre, enfim, uma comunidade radicada na fé, que gosta do hábito da ordem, da missa tradicional e do catecismo. Estas comunidades são vistas com desconfiança por Braz de Aviz e Carballo, que soltam-lhes os cães (Volpi).

Sejamos gratos, isso sim, ao heroísmo de alguns religiosos e religiosas que, por fidelidade ao carisma original da sua ordem ou instituto, sofrem perseguição. Esses religiosos, que usam o hábito e rezam de verdade, são mártires morais nas mãos da atual liderança misericordiosa. Rezemos por eles, que são um verdadeiro sinal do sopro do Espírito Santo, e por todos os outros que não cultivam essa verdadeira fidelidade!

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