Jean Wyllys compara cristãos do Brasil com atirador da Noruega que matou dezenas de jovens.
O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), que notoriamente já tem se mostrado real inimigos dos “cristãos fundamentalistas”, como sempre ressalta ele, postou um texto em sua coluna para Carta Capital, trançando um paralelo entre a atual situação do Brasil de embrolhos políticos com o massacre praticado na Noruega.
Jean Wyllys, destaca em seu texto o fato do terrorista ‘Anders Behring Breivik’ se declarar cristão e afirma que este não é apenas um problema norueguês. “Em todo o Ocidente, a direita religiosa tem ganhado força e se expressado da maneira mais assustadora possível, ao menos para pessoas pautadas por princípios humanistas e minimamente a par das conquistas da ciência no último século”, diz ele.
Na visão de Jean Wyllys, quanto maior a ligação do Estado com a religião, mais este terá problemas em sua gestão. [o Estado deve apenas gozar de uma ligação com o movimento gay, certamente... Para os defensores da agenda gayzista, varrer a religião da esfera pública, sobretudo o cristianismo, é tarefa primeira da agenda]
Segundo ele, a Noruega está entre as sociedades menos religiosas do mundo e em contrapartida, indicadores da ONU a apontam como uma das mais saudáveis (em expectativa de vida, renda per capta, igualdade entre sexos, etc) [então, ligar o extremismo do louco atirador norueguês é um argumento que, nas palavras do nobre deputado, não encontra fundamento e mostra o nível do discurso do parlamentar.] . O Deputado completa sua [contraditória] análise ressaltando que se nesta sociedade de bem estar-social, o cristianismo fundamentalista levou a Andres Behring Breivik praticar o massacre em Oslo [o cristianismo? Espera um pouco! Agora o atirador virou, para satisfazer o sr. Willys, um fervoroso cristão! O argumento é tão estapafúrdio, tão ridículo que não merece comentários], imagina o que poderá acontecer no Brasil, que segundo ele hoje as crenças dos cristãos conservadores tem exercido grande influência sobre o discurso público.
Algo disso já podem ser observados por aqui, como no recente massacre perpetrado por um cristão fanático na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, subúrbio do Rio de Janeiro [mas ele não era muçulmano? Não foi testemunha de Jeová? Ou agora Jean Wyllys virou o 'conversor dos loucos atiradores', transformando qualquer terrorista em 'cristão fundamentalista'], no qual a velha mídia optou por não dar ênfase ao seu fanatismo cristão. Também está presente nas campanhas difamatórias orquestradas e tocadas por cristãos fundamentalistas nas redes sociais contra aqueles que defendem os direitos dos homossexuais e dos adeptos da umbanda e do candomblé, a legalização do aborto e a laicidade do Estado brasileiro. (Deputado Jean Wyllys – Carta Capital)
Em sua coluna compartilha que além das campanhas que segundo ele buscam o difamar, também recebe ameaças de morte de pessoas que se identificam como “transformadas por Cristo” justificando sua intolerância com versículos bíblicos [e nunca vimos isso na imprensa, que normalmente faz um estardalhaço quando alguma notícia envolvendo agressão a homossexuais acontece].
O texto publicado nesta quinta-feira (27/07/2011) é mais uma exposição da revolta que o deputado tem contra o cristianismo. Ao final faz um apelo a cristãos para unirem-se as religiões minoritárias e aos ateus para agirem contra os atos e convicções da então nomeada direita cristã fundamentalista.
Fonte: Gospel+
Destaques e comentários meus.
Mais uma vez é interessante notar como são intolerantes os tolerantes!
sexta-feira, 29 de julho de 2011
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Arqueólogos dizem ter descoberto o túmulo do apóstolo Filipe
Fonte: AFP
ANCARA, Turquia — Uma equipe de arqueólogos dirigida pelo italiano Francesco d'Andria afirmou ter encontrado na cidade turca de Pamukkale, antiga Hierápolis (oeste), o túmulo de São Filipe, um dos doze apóstolos de Jesus, informou nesta quarta-feira a agência Anatólia.
"Tentamos encontrar há anos o túmulo de São Filipe. Finalmente a encontramos entre os escombros de uma igreja que escavamos há cerca de um mês", explicou o arqueólogo, acrescentando que a tumba ainda não foi aberta.
"Um dia será aberta, sem dúvida. Esta descoberta é de grande importância para a arqueologia e o mundo cristão", afirmou ainda.
Originário da Galileia, atual Israel, Filipe foi um dos discípulos de Cristo. Teria viajado para evangelizar as regiões da Ásia Menor, teria sido lapidado e depois crucificado pelos romanos em Hierápolis, na Frígia.
A atual Pamukkale é um local turístico conhecido por suas águas termais, suas rochas sedimentares e sua pedra calcárea branca, de onde vem o nome da cidade, que significa em turco "castelo de algodão".
ANCARA, Turquia — Uma equipe de arqueólogos dirigida pelo italiano Francesco d'Andria afirmou ter encontrado na cidade turca de Pamukkale, antiga Hierápolis (oeste), o túmulo de São Filipe, um dos doze apóstolos de Jesus, informou nesta quarta-feira a agência Anatólia.
"Tentamos encontrar há anos o túmulo de São Filipe. Finalmente a encontramos entre os escombros de uma igreja que escavamos há cerca de um mês", explicou o arqueólogo, acrescentando que a tumba ainda não foi aberta.
"Um dia será aberta, sem dúvida. Esta descoberta é de grande importância para a arqueologia e o mundo cristão", afirmou ainda.
Originário da Galileia, atual Israel, Filipe foi um dos discípulos de Cristo. Teria viajado para evangelizar as regiões da Ásia Menor, teria sido lapidado e depois crucificado pelos romanos em Hierápolis, na Frígia.
A atual Pamukkale é um local turístico conhecido por suas águas termais, suas rochas sedimentares e sua pedra calcárea branca, de onde vem o nome da cidade, que significa em turco "castelo de algodão".
terça-feira, 26 de julho de 2011
Sacerdote agredido na Itália por celebrar missa tradicional
Itália: Sacerdote agredido fisicamente. O motivo? Celebrar a missa tradicional
Fonte:MEUM MIHI SECRETUM
Destacou a primeira página do jornal "Il Giornale Della Toscana" de 26/07/2011; o pároco de San Michele a Ronta (Florença), Itália, Pe. Hernan Garcias Pardo, sacerdote italo-argentino foi agredido na útlima quarta-feira por um fiel, o que lhe causou ferimentos nas costas, na presença de sua mãe e irmãs.
O sacerdote, que desde há algum tempo vem sendo alvo de críticas por um grupo de fiéis porque havia retornado a celebrar a Santa Missa conforme o rito tradicional (forma extraordinária). "Você tem sido forte, mas lhe arrancaremos a cabeça, seu amigo Satanás", foi um dos tantos recados e ameças enviadas previamente ao Pe. Garcia Pardo.
Após a agressão o sacerdote foi levado ao hospital de Borgo San Lorenzo onde recebeu os cuidados necessários. O agressor do sacerdote foi denunciado a polícia.
domingo, 24 de julho de 2011
Cardeal Noè faleceu
Com 89 anos e lutando contra uma grave enfermidade, o cardeal celebrou recentemente 20 anos de cardinalato, tendo servido a Igreja como bispo por 29 anos.
Dom Noè afirmou, num encontro com o padre John Zuhlsdorf, que a famosa frase de Paulo VI - "a fumaça de Satanás entrou por alguma fresta no templo de Deus" - se referia precisamente aos abusos litúrgicos que ocorriam em larga escala.
O cardeal Noè foi cerimoniário dos Papas Paulo VI, João Paulo I e João Paulo II, tendo sucedido ao então Pe. Annibale Bugnini na função.
Segundo Dom Bernard Fellay, durante o Jubileu do Ano 2000, na peregrinação da FSSPX a Roma, como presidente da Fábrica de São Pedro, afirmou aos demais padres que cuidavam das alfaias e paramentos das basílicas romanas para que tivessem cuidado com os lefebvrianos porque "são muito perigosos esses homens".
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Igrejas vazias na Itália são ocupadas por Ortodoxos
Quando o regime ateu se apoderou da Russia, no começo do século XX, seus principais objetivos eram destruir toda e qualquer manifestação de fé no país. Através de uma política de perseguição, prisões arbitrárias de clérigos e a alienação dos bens imóveis das principais comunidades cristãs do país, o bolchevismo mostrou sua face anti-cristã.
A Igreja Ortodoxa Russa sofreu uma dura perseguição dos ateus, mas a Igreja Católica foi quase dizimada. Pela unidade da pátria, segundo os termos revolucionários, vários católicos de rito bizantino - incluindo clérigos - foram obrigados a uma união forçada com a Igreja Ortodoxa. Os templos católicos - aqueles que não foram demolidos - foram incorporados ao patrimônio Ortodoxo o que, num primeiro momento, trouxe satisfação aos bispos ortodoxos. Entretanto, o regime não se contentou em destruir a presença romana em território russo e partiu também para cima da Igreja Ortodoxa.
Somente após a queda do Muro de Berlim a Igreja Católica, especialmente de tradição bizantina - começou a deixar as catacumbas e passou a reaver, judicialmente, seus antigos locais de culto.
A devolução dos templos não agradou aos Ortodoxos que se queixaram rapidamente ao governo. De fato a situação Ortodoxa não era tão melhor, mas por ser parte da identidade nacional, por ter colaborado com o regime Soviético e, por isso, ter sido tolerada minimamente durante o governo vermelho, ela ainda gozava de uma estrutura que permita um renascimento tranquilo. Os católicos, por sua vez, não tinham teto, não tinham nada.
A queixa ortodoxa também se estendeu além do campo imobiliário, tornando a palavra "proselitismo romano" uma constante nos encontros entre ortodoxos e católicos. A presença católica, ainda hoje, não é tolerada completamente em território russo onde, acreditam os hierarcas ortodoxos, há um direito de posse claramente ortodoxo.
Entretanto é na Itália - território canônico claramente católico, se seguirmos o mesmo argumento usado pelos ortodoxos para protestar contra a presença católica na Rússia - que vemos uma notícia surpreendente.
Algumas capelas e igrejas católicas, que serviam a comunidades italianas, mas que agora encontram-se abandonadas por algum motivo, são cedidas cordialmente aos clérigos ortodoxos russos que pastoreiam o povo russo fora da Rússia.
Segundo o Arcebispo (Ortodoxo) Mark Yegorievsk:
" As igrejas católicas que não têm paroquianos - disse o bispo em entrevista no site da Igreja Russa - são muitas vezes colocados à nossa disposição e o aparecimento de tantos fiéis é devido à ajuda da Igreja Católica, que nos oferece a sua instalações para o culto."
Um gesto generoso, sem dúvida, que não recebe uma devolutiva Ortodoxa, especialmente na Ucrânia onde a resistência russa vem impedindo a proclamação de um novo patriarcado católico bizantino.
Um gesto generoso também e que não encontra semelhança mesmo dentro do orbe católico romano. Enquanto várias igrejas e capelas ficam as moscas ou são "emprestadas" aos cismáticos, vários fiéis católicos tradicionais não têm local para rezar a liturgia tradicional e são obrigados a usar salões, garagens, etc.
Acredito que todo católico tradicional deveria exigir do seu bispo ser tratado como um Ortodoxo - com cortesia, amor e fraternidade.
quarta-feira, 20 de julho de 2011
A Obra Legionária começa a ruir - Seminário na Irlanda será fechado
O Pe. Luis Garza, até esta semana o número 2 da poderosa Legião de Cristo, renunciou hoje ao seu cargo dentro da hierarquia da Legião após vários meses de investigação vaticana conduzida pelo cardeal Velasio De Paolis.
Pe. Garza concedeu uma entrevista ao National Catholic Register (periódico antes de propriedade dos Legionários e agora comprada pela rede de comunicação católica norte-americana EWTN). Nesta entrevista, o padre fala dos diversos aspectos da crise e, principalmente, do seu relacionamento com o fundador, o agora persona non grata e, como alguns periódicos americanos se referem, "desgraçado" ("perdeu a graça", que tinha no Vaticano durante o reinado de João Paulo II) Pe. Marcial Maciel.
Pe. Maciel, um amigo próximo do falecido Papa João Paulo II, foi retirado do ministério pelo Papa Bento XVI em 2006, após anos de alegações de que ele havia abusado seminaristas. Ele morreu em 2008 aos 87 anos.
Ele continuou, "as razões que levaram a esta decisão dolorosa são a escassez de vocações da Irlanda nas últimas décadas, combinado com a atual dificuldade de manter o noviciado com vocações de outros países, bem como a consolidação de esforços e recursos que estamos implementação de todo o mundo ".
Pe. Garza concedeu uma entrevista ao National Catholic Register (periódico antes de propriedade dos Legionários e agora comprada pela rede de comunicação católica norte-americana EWTN). Nesta entrevista, o padre fala dos diversos aspectos da crise e, principalmente, do seu relacionamento com o fundador, o agora persona non grata e, como alguns periódicos americanos se referem, "desgraçado" ("perdeu a graça", que tinha no Vaticano durante o reinado de João Paulo II) Pe. Marcial Maciel.
Pe. Maciel, um amigo próximo do falecido Papa João Paulo II, foi retirado do ministério pelo Papa Bento XVI em 2006, após anos de alegações de que ele havia abusado seminaristas. Ele morreu em 2008 aos 87 anos.
Segundo Pe. Garza, quando perguntado se não desconfiava da vida dupla do Pe. Maciel:
O que você não consegue entender é que eu nunca tratava de uma maneira pessoal com Pe. Maciel. Eu só ia a cada duas semanas para fazer o meu trabalho - para apresentar as questões a ele. Então eu ia embora. Eu nunca soube onde ele foi. Ele nunca permitiu que ninguém entrasse em sua vida. Eu nem sequer tinha o seu número de telefone celular.
Eu era 40 anos mais jovem. Ele era o fundador. Ele não me permitia entrar em sua vida pessoal. Ele dizia que trabalham mais de perto com ele, "Não diga a ninguém o que você faz comigo."
Pe. Garza afirma que não era possível desconfiar de um fundador que gozava de grande estima no Vaticano, atribuindo, indiretamente, a Santa Sé uma parte da culpa (Depois de anos e anos reverenciando o fundador e a Santa Sé o elogiando, nós aceitávamos [o comportamento suspeito]).
Outra notícia, entretanto, chega da cansada Igreja irlandesa, outrora bastião do catolicismo na Europa, mas agora sacudida por vários escândalos de pedofilia e pressionada pelo governo e pelos fiéis. A notícia, que também afeta os Legionários, é sobre o fechamento do seu seminário irlandês. Os Legionários estão na Irlanda desde 1960 e seu noviciado, em Leopardstown Road, foi criado em 1968.
Numa carta na última sexta-feira "para os Legionários de Cristo e os membros consagrados do Regnum Christi na Europa ocidental e central", o diretor-geral Pe. Álvaro Corcuera escreveu que "a legião não será capaz de receber os noviços para o noviciado de Dublin depois de setembro de este ano".
Eu era 40 anos mais jovem. Ele era o fundador. Ele não me permitia entrar em sua vida pessoal. Ele dizia que trabalham mais de perto com ele, "Não diga a ninguém o que você faz comigo."
Pe. Garza afirma que não era possível desconfiar de um fundador que gozava de grande estima no Vaticano, atribuindo, indiretamente, a Santa Sé uma parte da culpa (Depois de anos e anos reverenciando o fundador e a Santa Sé o elogiando, nós aceitávamos [o comportamento suspeito]).
Outra notícia, entretanto, chega da cansada Igreja irlandesa, outrora bastião do catolicismo na Europa, mas agora sacudida por vários escândalos de pedofilia e pressionada pelo governo e pelos fiéis. A notícia, que também afeta os Legionários, é sobre o fechamento do seu seminário irlandês. Os Legionários estão na Irlanda desde 1960 e seu noviciado, em Leopardstown Road, foi criado em 1968.
Numa carta na última sexta-feira "para os Legionários de Cristo e os membros consagrados do Regnum Christi na Europa ocidental e central", o diretor-geral Pe. Álvaro Corcuera escreveu que "a legião não será capaz de receber os noviços para o noviciado de Dublin depois de setembro de este ano".
Embora a Irlanda enfrente uma crise severa, talvez pior que a dos EUA, a ausência de vocações em movimentos conservadores na Igreja é algo raro, quase inédito. A perda da credibilidade da Legião, aliado ao terremoto que assola a Irlanda, podem ser fatores que mataram o seminário de Leopardstown.
O que importa é saber que a mudança na cúpula da Legião e na sua conduta interna, embora mais lenta do que muitos esperavam, está se consolidando. Alguns, que torcem para o fim completo e radical da Legião, estão vendo esse movimento com esperança, outros por sua vez, que apoiam a reestruturação da Legião e sua purificação do passado (quem sabe até com uma mudança de nome), aguardam com o mesmo interesse a consolidação dessas mudanças.
Certamente, quando o resultado final for atingido, não agradará a gregos e troianos, mas certamente não será mais um império mexicano.
segunda-feira, 18 de julho de 2011
PLC 122 na prática
O que aconteceria se o PLC 122 fosse aprovado? Bom, o antigo "sitcom" global Toma Lá Dá Cá tem a resposta.
Lutemos contra as Moacyras (PLC 122) que só querem tolher a nossa liberdade.
<div class="yt-alert yt-alert-error yt-alert-player yt-rounded "><img src="//s.ytimg.com/yt/img/pixel-vfl3z5WfW.gif" class="icon master-sprite" alt="Ícone de alerta"><div class="yt-alert-content">É necessário ter o Adobe Flash Player para assistir a este vídeo. <br> <a href="http://get.adobe.com/flashplayer/">Faça o download no site da Adobe.</a><br /> </div></div>
Lutemos contra as Moacyras (PLC 122) que só querem tolher a nossa liberdade.
domingo, 17 de julho de 2011
Boff é aplaudido...
... na PUC-Minas!
O acontecimento
Aplaudido, Boff critica os últimos papas
O professor e teólogo Leonardo Boff eletrizou o auditório do 24.º Congresso Internacional da Sociedade de Teologia e Ciências da Religião (Soter), realizado, na semana passada, em Belo Horizonte, ao relembrar a história da Teologia da Libertação, em uma palestra sobre os 40 anos de atuação do movimento de esquerda que revolucionou a Igreja Católica no Brasil e na América Latina.
A reportagem é de José Maria Mayrink e publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo, 17-07-2011.
Os 360 participantes aplaudiram de pé quando Boff e seu colega, padre João Batista Libânio, afirmaram que a Teologia da Libertação continua viva e presente nos movimentos sociais, apesar de ter sido "incompreendida, difamada, perseguida e condenada pelos poderes deste mundo", civis e eclesiásticos.
A prova, segundo Boff, são o Partido dos Trabalhadores, o Movimento dos Sem-Terra, o Conselho Indigenista Missionário, a Comissão Pastoral da Terra e outras pastorais.
"Nunca, na história do cristianismo, os pobres ganharam tanta centralidade", disse o ex-frade franciscano, que abandonou o convento e o ministério sacerdotal, mas não perdeu a fé[???] nem deixou de ser teólogo, após ter sido punido pelo então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o cardeal Joseph Ratzinger, atualmente papa Bento XVI, após a publicação do livro Igreja, Carisma e Poder, de 1981.
Boff afirmou que João Paulo II e Bento XVI tentaram barrar a Teologia da Libertação. "Ratzinger entrará na história como inimigo dos pobres", disse. "A teologia se inspira no Cristo libertador e não no marxismo, que já morreu", advertiu. "Marx não foi pai nem padrinho da Teologia da Libertação."
***
Começando de baixo pra cima, o último argumento usado pelo Sr. Genésio Boff para tentar "purificar" a Teologia da Libertação e desvincula-la de um sistema falido é contraditório com uma antiga afirmação do próprio Genésio (ainda Leonardo) num passado não tão distante:
"O que propomos não é Teologia dentro do marxismo, mas marxismo dentro da Teologia". (Jornal do Brasil, em 6 de Abril de 1980).
Bom, eu sei que esperar honestidade intelectual do Sr. Genésio é esperar demais! Mas pelo menos um pouco de coerência, quem sabe? Nem isso.
Bento XVI, inimigo dos pobres? Essa mentalidade absurda de quem está à direito é inimigo dos pobres e quem está à esquerda é companheiro de luta é tola, estúpida e completamente separada da realidade. Como já escrevi num post anterior, sobre esse tema, os ditos conservadores - e ai tomo a liberdade de inserir o Papa neste grupo - são muito mais preocupados com os pobres que os progressistas.
O que exatamente fez o Sr. Genésio pelos pobres? Uma obra concreta pelos pobres patrocinada, de alguma forma, pelo patriarca da libertação, alguém consegue citar? Ninguém.
Enquanto Bento XVI se solidariza com o povo Roma (ciganos), envia doações aos flagelados pela tsunami japonesa, pelo terremoto na Nova Zelândia, pede ajuda ao povo esquecido da Somália, apela ao mundo pelos cristãos da palestina, etc, etc, etc, que faz Boff? Faz conferência, é claro! Encontros "eletrizantes"! No conforto do ar-condicionado, da água mineral (importada?) sobre a mesa, num auditório ricamente construído. Quem é inimigo dos pobres?
Outro ponto interessante dessa matéria é a ligação, por alguns anos negada ou pelo menos disfarçada, do PT e os libertadores. É preciso gozar de apenas um único neurônio para deduzir que PT e TL andam juntos. Se a pessoa tiver dois neurônios conseguirá estender essa parceria para a educação, através do freirismo (de Paulo Freire) ignóbil que afeta a mentalidade pedagógica de todos os docentes desta terra.
O congresso SOTER não se deu num salão de hotel, muito menos num estádio municipal. Veja o que está escrito no site oficial:
O 24º Congresso Anual da SOTER terá como tema Religião e Educação para a Cidadania, e ocorrerá entre os dias 11 e 14 de julho de 2011, na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas), em Belo Horizonte - MG. Evento tradicional da área, com reconhecimento nacional e internacional, recebeu da Capes, em 2008, a avaliação Qualis “A”. Prova dessa repercussão são a tradução para o espanhol de alguns Anais de nossos Congressos e a constante presença de um membro da Diretoria nacional da SOTER na vice-presidência da INSeCT (“Rede Internacional de Sociedades Católicas de Teologia”, com sede jurídica na Alemanha). Visto que todo ano há um aumento de participantes, a expectativa de presença para 2011 é de 250 sócios, além de cerca de 250 pesquisadores da área, num total de 500 participantes. Dando prosseguimento às discussões dos congressos anteriores, cuja preocupação tem sido o papel das religiões nos distintos aspectos de nossa sociedade, o congresso deste ano pretende mostrar a relação entre Religião, Educação e Cidadania, numa abordagem multidisciplinar, tão necessária hoje para a teologia e as ciências da religião.
A Diretoria e a Comissão Organizadora prepararam para 2011 uma série de Conferências, de Mesas Redondas e de Grupos Temáticos que propiciarão a partilha e a discussão do tema central do congresso, bem como das pesquisas que a teologia e as ciências da religião têm feito atualmente em nosso país.
A PUC hospedou esse tipo de excrecência! Surpreendente, não é mesmo? Na verdade, não!
A PUC (qualquer PUC) há anos perdeu qualquer ligação com a doutrina católica que, por ser uma universidade pontifícia, deveria guiar sua essência, seu ethos acadêmico.
Como um dos alunos de teologia (TEOLOGIA!!!) da PUC (Campinas) teve a oportunidade de esclarecer recentemente, a PUC "é uma academia, lugar de reflexão e debate, não curso pra ministros ou catequistas.. a Santa Sé num interfere pq entende isso e tem maturidade pra lidar com o diferente, ao contrário de pessoas que se sentem donas da Tradição e do Magistério, que fazem do Papa um instrumento nas suas mãos".
Acima da reflexão e do debate, que são naturais em qualquer estabelecimento de ensino superior, há, no caso da PUC, a doutrina católica. A PUC é uma academia da Igreja e, se não consegue nem formar pessoas com o mínimo de conhecimento da doutrina católica, então sua missão acabou.
Se você for a uma universidade luterana (a ULBRA, por exemplo), jamais ouvirá um único docente criticar Lutero. Na Mackenzie, idem. As Universidades Metodistas, mesmo sendo muito leves na sua identidade confessional, defendem com unhas e dentes John Wesley. Já a PUC... críticas ao Papado, à doutrina moral e dogmática. Triste.
Na PUC-Rio, por exemplo, há uma professora que, repetidamente, afirma a teologia feminista, defende a ordenação de mulheres e outras coisinhas mais.
A PUC brasileira é um desastre, não sendo nada mais que uma universidade laica, sem qualquer espírito católico. Mas certamente as benesses do ser "pontifícia" agradam aos seus reitores e professores.
Eu diria que algumas universidades e faculdades protestantes possuem, hoje, um curso de teologia mais católico que a PUC. Inclusive em algumas universidades federais é possível ter uma capelania católica mais presente que em toda a PUC. Desastre.
Voltando ao encontro do SOTER, vejam que tipo de programação foi sediada na PUC-Minas (destaco só alguns):
Dia 11/7
19h30 - Abertura oficial do 24º Congresso com a presença de Dom Walmor Oliveira de Azevedo, Grão-Chanceler da PUC-Minas e Dom Joaquim Mol, Magnífico Reitor da PUC Minas.
20 às 21h30 - Auditório 3: Sessão Comemorativa dos 40 anos da Teologia da Libertação: 40 anos de Teologia da Libertação: fazendo memória e olhando para o futuro - Prof. Dr. Leonardo Boff
A presença do senhor Arcebispo diz tudo. Ratifica tudo. Dom Walmor, que já perdeu há tempos o controle sobre a sua arquidiocese, ex-presidente da Doutrina da Fé da CNBB se faz presente num evento que, sabidamente, serve para dar sobrevida ao funesto "marxismo dentro da Teologia".
Como justificar (é possível?) a presença de Dom Walmor e de Dom Joaquim num evento onde (1) a doutrina católica é achincalhada e (2) o Papa, a quem os dois bispos juram fidelidade, é chamado de "inimigo dos pobres"?
Pelo conteúdo das palestras podemos afirmar que foi dito um pouco de tudo o que a Igreja, nos últimos 40 anos, se esforçou em condenar como erros gravíssimos de fé. E os dois prelados ali...
Eletrizante, certamente! Chocante, mas não surpreendente. Que esperar do futuro?
O acontecimento
Aplaudido, Boff critica os últimos papas
O professor e teólogo Leonardo Boff eletrizou o auditório do 24.º Congresso Internacional da Sociedade de Teologia e Ciências da Religião (Soter), realizado, na semana passada, em Belo Horizonte, ao relembrar a história da Teologia da Libertação, em uma palestra sobre os 40 anos de atuação do movimento de esquerda que revolucionou a Igreja Católica no Brasil e na América Latina.
A reportagem é de José Maria Mayrink e publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo, 17-07-2011.
Os 360 participantes aplaudiram de pé quando Boff e seu colega, padre João Batista Libânio, afirmaram que a Teologia da Libertação continua viva e presente nos movimentos sociais, apesar de ter sido "incompreendida, difamada, perseguida e condenada pelos poderes deste mundo", civis e eclesiásticos.
A prova, segundo Boff, são o Partido dos Trabalhadores, o Movimento dos Sem-Terra, o Conselho Indigenista Missionário, a Comissão Pastoral da Terra e outras pastorais.
"Nunca, na história do cristianismo, os pobres ganharam tanta centralidade", disse o ex-frade franciscano, que abandonou o convento e o ministério sacerdotal, mas não perdeu a fé[???] nem deixou de ser teólogo, após ter sido punido pelo então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o cardeal Joseph Ratzinger, atualmente papa Bento XVI, após a publicação do livro Igreja, Carisma e Poder, de 1981.
Boff afirmou que João Paulo II e Bento XVI tentaram barrar a Teologia da Libertação. "Ratzinger entrará na história como inimigo dos pobres", disse. "A teologia se inspira no Cristo libertador e não no marxismo, que já morreu", advertiu. "Marx não foi pai nem padrinho da Teologia da Libertação."
***
Começando de baixo pra cima, o último argumento usado pelo Sr. Genésio Boff para tentar "purificar" a Teologia da Libertação e desvincula-la de um sistema falido é contraditório com uma antiga afirmação do próprio Genésio (ainda Leonardo) num passado não tão distante:
"O que propomos não é Teologia dentro do marxismo, mas marxismo dentro da Teologia". (Jornal do Brasil, em 6 de Abril de 1980).
Bom, eu sei que esperar honestidade intelectual do Sr. Genésio é esperar demais! Mas pelo menos um pouco de coerência, quem sabe? Nem isso.
Bento XVI, inimigo dos pobres? Essa mentalidade absurda de quem está à direito é inimigo dos pobres e quem está à esquerda é companheiro de luta é tola, estúpida e completamente separada da realidade. Como já escrevi num post anterior, sobre esse tema, os ditos conservadores - e ai tomo a liberdade de inserir o Papa neste grupo - são muito mais preocupados com os pobres que os progressistas.
O que exatamente fez o Sr. Genésio pelos pobres? Uma obra concreta pelos pobres patrocinada, de alguma forma, pelo patriarca da libertação, alguém consegue citar? Ninguém.
Enquanto Bento XVI se solidariza com o povo Roma (ciganos), envia doações aos flagelados pela tsunami japonesa, pelo terremoto na Nova Zelândia, pede ajuda ao povo esquecido da Somália, apela ao mundo pelos cristãos da palestina, etc, etc, etc, que faz Boff? Faz conferência, é claro! Encontros "eletrizantes"! No conforto do ar-condicionado, da água mineral (importada?) sobre a mesa, num auditório ricamente construído. Quem é inimigo dos pobres?
Outro ponto interessante dessa matéria é a ligação, por alguns anos negada ou pelo menos disfarçada, do PT e os libertadores. É preciso gozar de apenas um único neurônio para deduzir que PT e TL andam juntos. Se a pessoa tiver dois neurônios conseguirá estender essa parceria para a educação, através do freirismo (de Paulo Freire) ignóbil que afeta a mentalidade pedagógica de todos os docentes desta terra.
O congresso SOTER não se deu num salão de hotel, muito menos num estádio municipal. Veja o que está escrito no site oficial:
O 24º Congresso Anual da SOTER terá como tema Religião e Educação para a Cidadania, e ocorrerá entre os dias 11 e 14 de julho de 2011, na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas), em Belo Horizonte - MG. Evento tradicional da área, com reconhecimento nacional e internacional, recebeu da Capes, em 2008, a avaliação Qualis “A”. Prova dessa repercussão são a tradução para o espanhol de alguns Anais de nossos Congressos e a constante presença de um membro da Diretoria nacional da SOTER na vice-presidência da INSeCT (“Rede Internacional de Sociedades Católicas de Teologia”, com sede jurídica na Alemanha). Visto que todo ano há um aumento de participantes, a expectativa de presença para 2011 é de 250 sócios, além de cerca de 250 pesquisadores da área, num total de 500 participantes. Dando prosseguimento às discussões dos congressos anteriores, cuja preocupação tem sido o papel das religiões nos distintos aspectos de nossa sociedade, o congresso deste ano pretende mostrar a relação entre Religião, Educação e Cidadania, numa abordagem multidisciplinar, tão necessária hoje para a teologia e as ciências da religião.
A Diretoria e a Comissão Organizadora prepararam para 2011 uma série de Conferências, de Mesas Redondas e de Grupos Temáticos que propiciarão a partilha e a discussão do tema central do congresso, bem como das pesquisas que a teologia e as ciências da religião têm feito atualmente em nosso país.
A PUC hospedou esse tipo de excrecência! Surpreendente, não é mesmo? Na verdade, não!
A PUC (qualquer PUC) há anos perdeu qualquer ligação com a doutrina católica que, por ser uma universidade pontifícia, deveria guiar sua essência, seu ethos acadêmico.
Como um dos alunos de teologia (TEOLOGIA!!!) da PUC (Campinas) teve a oportunidade de esclarecer recentemente, a PUC "é uma academia, lugar de reflexão e debate, não curso pra ministros ou catequistas.. a Santa Sé num interfere pq entende isso e tem maturidade pra lidar com o diferente, ao contrário de pessoas que se sentem donas da Tradição e do Magistério, que fazem do Papa um instrumento nas suas mãos".
Acima da reflexão e do debate, que são naturais em qualquer estabelecimento de ensino superior, há, no caso da PUC, a doutrina católica. A PUC é uma academia da Igreja e, se não consegue nem formar pessoas com o mínimo de conhecimento da doutrina católica, então sua missão acabou.
Se você for a uma universidade luterana (a ULBRA, por exemplo), jamais ouvirá um único docente criticar Lutero. Na Mackenzie, idem. As Universidades Metodistas, mesmo sendo muito leves na sua identidade confessional, defendem com unhas e dentes John Wesley. Já a PUC... críticas ao Papado, à doutrina moral e dogmática. Triste.
Na PUC-Rio, por exemplo, há uma professora que, repetidamente, afirma a teologia feminista, defende a ordenação de mulheres e outras coisinhas mais.
A PUC brasileira é um desastre, não sendo nada mais que uma universidade laica, sem qualquer espírito católico. Mas certamente as benesses do ser "pontifícia" agradam aos seus reitores e professores.
Eu diria que algumas universidades e faculdades protestantes possuem, hoje, um curso de teologia mais católico que a PUC. Inclusive em algumas universidades federais é possível ter uma capelania católica mais presente que em toda a PUC. Desastre.
Voltando ao encontro do SOTER, vejam que tipo de programação foi sediada na PUC-Minas (destaco só alguns):
Dia 11/7
19h30 - Abertura oficial do 24º Congresso com a presença de Dom Walmor Oliveira de Azevedo, Grão-Chanceler da PUC-Minas e Dom Joaquim Mol, Magnífico Reitor da PUC Minas.
Dia 12/7
8h30 - Auditório 3: Abertura da Sessão – Homenagem a José Comblin e Bernardino Leers (In Memoriam)
Mesa 2: Auditório 2 (Prédio 4): Religião e Gênero: Maria Pilar de Aquino ((University of San Diego, Department of Theology – USA) e Sandra Duarte de Souza (Universidade Metodista de São Paulo – UMESP)20 às 21h30 - Auditório 3: Sessão Comemorativa dos 40 anos da Teologia da Libertação: 40 anos de Teologia da Libertação: fazendo memória e olhando para o futuro - Prof. Dr. Leonardo Boff
A presença do senhor Arcebispo diz tudo. Ratifica tudo. Dom Walmor, que já perdeu há tempos o controle sobre a sua arquidiocese, ex-presidente da Doutrina da Fé da CNBB se faz presente num evento que, sabidamente, serve para dar sobrevida ao funesto "marxismo dentro da Teologia".
Como justificar (é possível?) a presença de Dom Walmor e de Dom Joaquim num evento onde (1) a doutrina católica é achincalhada e (2) o Papa, a quem os dois bispos juram fidelidade, é chamado de "inimigo dos pobres"?
Pelo conteúdo das palestras podemos afirmar que foi dito um pouco de tudo o que a Igreja, nos últimos 40 anos, se esforçou em condenar como erros gravíssimos de fé. E os dois prelados ali...
Eletrizante, certamente! Chocante, mas não surpreendente. Que esperar do futuro?
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sábado, 16 de julho de 2011
Mais sobre o Bispo de Saltillo
Se você não conhece o bispo de Saltillo, recomendo leitura aqui.
Fonte: ACI digital via Apostolado Spiritus Paraclitus
“Queremos um Bispo católico”: Mensagem em mantas para Dom Vera em Saltillo
Um grupo de pessoas ainda não identificadas colocaram ontem quatro mantas nas grades ao redor da Catedral de Saltillo (México) com uma mensagem para Dom Raúl Vera, bispo desta diocese: “Queremos um Bispo católico”.
Conforme informa em sua edição de hoje o jornal mexicano Vanguarda, o Prelado se negou a opinar sobre estas e outras mensagens colocadas nas mantas que questionam seu trabalho na diocese de Saltillo aonde promove e apóia o grupo gay São Elredo, apesar de sustentar posturas contrárias à doutrina católica sobre a homossexualidade.
Através do departamento de comunicação da Diocese de Saltillo, o Bispo Vera assinalou que poderia emitir uma opinião uma vez que conheça todos os detalhes dos fatos.
Em junho deste ano, Noé Ruiz, coordenador do grupo São Elredo, assinalou que solicitarão às novas autoridades de Coahuila, estado mexicano onde se encontra a diocese de Saltillo, que o pacto civil que regula as uniões homossexuais seja chamado de agora em adiante “matrimônio“.
Ruiz assinalou naquela ocasião que “o que nós queremos propor é, além do pacto civil (que regula as uniões homossexuais), melhoras e facilidades na adoção, segurança social, e temos a proposta de mudar o nome de Pacto Civil a Matrimônio”.
Sobre as mantas retiradas esta manhã que questionam o Prelado, membros do pessoal da Catedral de Saltillo disseram que desconhecem quem as pendurou e quem as retirou. “Nós não as temos, nem o pessoal daqui as retirou”, disse uma das assistentes da Catedral.
A diocese de Saltillo
O Bispo da diocese de Saltillo, Dom Raúl Vera López, expressou repetidamente seu apoio à união civil entre pessoas do mesmo sexo e promove o grupo gay São Elredo, que sustenta princípios contrários à doutrina católica.
Em março deste ano Dom Vera, através de seu website, expressou seu apoio ao 4º Foro de Diversidade Sexual, Familiar e Religioso, organizado pelo grupo São Elredo, no qual eram promovidas, entre outras condutas contrárias à Igreja Católica, o ativismo gay, a sexualidade ativa de casais homossexuais e a adoção de crianças por parte destes.
Ao ser contatado por telefone pela agência ACI Prensa, o Pe. Robert Coogan, assessor espiritual do grupo São Elredo, assinalou que para as pessoas homossexuais “a única resposta que oferece o Catecismo é dizer-lhes que vivam o celibato e isso não é adequado”.
O sacerdote, que também expressou seu apoio à legalização da união de pessoas do mesmo sexo e à adoção de crianças por parte delas, manifestou que “temos um apoio firme do Bispo” Raúl Vera.
Noé Ruiz, coordenador do grupo São Elredo, confirmou à ACI Prensa que o propósito dos foros que organiza este grupo, como o que foi realizado em março, é “que as pessoas saibam que entre duas mulheres, dois homens, podem criar um filho e vivem da forma mais normal e mais comum”.
A ACI Prensa também recolheu a preocupação de diversos grupos pró-família de Saltillo para quem o agir do grupo São Elredo é daninho para eles mesmos e para a sociedade.
Nas palavras da Natalia Niño, presidente da Associação Familias Mundi em Saltillo “não estamos de acordo com a formação de famílias entre pessoas do mesmo sexo porque uma família nasce de um matrimônio, e um matrimônio é uma vocação que se dá entre duas pessoas de sexo oposto, porque assim é complementar”.
ACI Prensa entrevistou também o Pe. Leopoldo Sánchez, quem se desempenhou até poucos atrás meses atrás como assessor espiritual no México do grupo Courage Latino, uma instituição que realiza um ministério pastoral com pessoas homossexuais em fidelidade à doutrina católica.
Nesta entrevista o sacerdote explicou que “o caminho é o amor, este amor, a Igreja nos recorda, tem a peculiaridade de ser um amor que se vive na castidade”, a qual “estamos chamados absolutamente todos os cristãos, tenham a atração ao mesmo sexo ou não a tenham”.
Fonte: ACI digital via Apostolado Spiritus Paraclitus
“Queremos um Bispo católico”: Mensagem em mantas para Dom Vera em Saltillo
Um grupo de pessoas ainda não identificadas colocaram ontem quatro mantas nas grades ao redor da Catedral de Saltillo (México) com uma mensagem para Dom Raúl Vera, bispo desta diocese: “Queremos um Bispo católico”.
Conforme informa em sua edição de hoje o jornal mexicano Vanguarda, o Prelado se negou a opinar sobre estas e outras mensagens colocadas nas mantas que questionam seu trabalho na diocese de Saltillo aonde promove e apóia o grupo gay São Elredo, apesar de sustentar posturas contrárias à doutrina católica sobre a homossexualidade.
Através do departamento de comunicação da Diocese de Saltillo, o Bispo Vera assinalou que poderia emitir uma opinião uma vez que conheça todos os detalhes dos fatos.
Em junho deste ano, Noé Ruiz, coordenador do grupo São Elredo, assinalou que solicitarão às novas autoridades de Coahuila, estado mexicano onde se encontra a diocese de Saltillo, que o pacto civil que regula as uniões homossexuais seja chamado de agora em adiante “matrimônio“.
Ruiz assinalou naquela ocasião que “o que nós queremos propor é, além do pacto civil (que regula as uniões homossexuais), melhoras e facilidades na adoção, segurança social, e temos a proposta de mudar o nome de Pacto Civil a Matrimônio”.
Sobre as mantas retiradas esta manhã que questionam o Prelado, membros do pessoal da Catedral de Saltillo disseram que desconhecem quem as pendurou e quem as retirou. “Nós não as temos, nem o pessoal daqui as retirou”, disse uma das assistentes da Catedral.
A diocese de Saltillo
O Bispo da diocese de Saltillo, Dom Raúl Vera López, expressou repetidamente seu apoio à união civil entre pessoas do mesmo sexo e promove o grupo gay São Elredo, que sustenta princípios contrários à doutrina católica.
Em março deste ano Dom Vera, através de seu website, expressou seu apoio ao 4º Foro de Diversidade Sexual, Familiar e Religioso, organizado pelo grupo São Elredo, no qual eram promovidas, entre outras condutas contrárias à Igreja Católica, o ativismo gay, a sexualidade ativa de casais homossexuais e a adoção de crianças por parte destes.
Ao ser contatado por telefone pela agência ACI Prensa, o Pe. Robert Coogan, assessor espiritual do grupo São Elredo, assinalou que para as pessoas homossexuais “a única resposta que oferece o Catecismo é dizer-lhes que vivam o celibato e isso não é adequado”.
O sacerdote, que também expressou seu apoio à legalização da união de pessoas do mesmo sexo e à adoção de crianças por parte delas, manifestou que “temos um apoio firme do Bispo” Raúl Vera.
Noé Ruiz, coordenador do grupo São Elredo, confirmou à ACI Prensa que o propósito dos foros que organiza este grupo, como o que foi realizado em março, é “que as pessoas saibam que entre duas mulheres, dois homens, podem criar um filho e vivem da forma mais normal e mais comum”.
A ACI Prensa também recolheu a preocupação de diversos grupos pró-família de Saltillo para quem o agir do grupo São Elredo é daninho para eles mesmos e para a sociedade.
Nas palavras da Natalia Niño, presidente da Associação Familias Mundi em Saltillo “não estamos de acordo com a formação de famílias entre pessoas do mesmo sexo porque uma família nasce de um matrimônio, e um matrimônio é uma vocação que se dá entre duas pessoas de sexo oposto, porque assim é complementar”.
ACI Prensa entrevistou também o Pe. Leopoldo Sánchez, quem se desempenhou até poucos atrás meses atrás como assessor espiritual no México do grupo Courage Latino, uma instituição que realiza um ministério pastoral com pessoas homossexuais em fidelidade à doutrina católica.
Nesta entrevista o sacerdote explicou que “o caminho é o amor, este amor, a Igreja nos recorda, tem a peculiaridade de ser um amor que se vive na castidade”, a qual “estamos chamados absolutamente todos os cristãos, tenham a atração ao mesmo sexo ou não a tenham”.
sexta-feira, 15 de julho de 2011
A preocupação social além do discurso
Conservadores estão mais preocupados com o social que progressistas
A Opção pelos Pobres é opção pelos “injustiçados”.
José Maria Vigil, teólogo
[A opção preferencial pelos pobres] “não pode se dar apenas no âmbito das razões e práticas religiosas como o faz e se deixa permanentemente desafiar a Igreja Católica”
Dom Walmor Oliveira de Azevedo, arcebispo
Os momentos mais escuros da vida da Igreja foram quando ela se esqueceu deste compromisso [pelos pobres], dando mais importância a leis, normas e doutrinas.
Pe. Luis Mosconi
***
Para aqueles que defendem a opção pelos pobres da teologia da libertação, os ditos "conservadores" não estão preocupados com os pobres. Os chamados "tradicionalistas" o estão menos. Essa posição se cristalizou na cultura popular onde estar à direita é sinônimo de insensibilidade para com o próximo e, estar à esquerda, significa caminhar com a humanidade, humanitariamente.
A Opção pelos Pobres é opção pelos “injustiçados”.
José Maria Vigil, teólogo
[A opção preferencial pelos pobres] “não pode se dar apenas no âmbito das razões e práticas religiosas como o faz e se deixa permanentemente desafiar a Igreja Católica”
Dom Walmor Oliveira de Azevedo, arcebispo
Os momentos mais escuros da vida da Igreja foram quando ela se esqueceu deste compromisso [pelos pobres], dando mais importância a leis, normas e doutrinas.
Pe. Luis Mosconi
A conclusão é bem clara: a fé em Jesus é inseparável da opção pelos pobres. Não se pode optar por Jesus sem optar pelos pobres; não se entende a pessoa e a pratica de Jesus sem conversão eficaz aos pobres. Somente os pobres ajudam a descobrir o verdadeiro rosto de Jesus Cristo e a mensagem do Evangelho. Para os cristãos, não se entende o resgate da dignidade dos pobres sem ter presente o estilo de vida de Jesus.
Pe. Luis Mosconi***
A opção preferencial pelos pobres pautou a vida da Igreja latino-americana por várias décadas. Desde a sua concepção e formalização nas primeiras reuniões do CELAM (Medellin e Puebla), essa forma de pensar instrumentalizou a ação pastoral em diversas dioceses. Entretanto, por onde passou, qual foi o resultado concreto?
É fato que há uma espécie de consenso maniqueísta no qual, se você não faz a opção pelos pobres ou se alinha com a ideologia que sustenta essa opção, você está inegavelmente fora da Igreja de Cristo, porque fora do pobre não há salvação.
Para aqueles que defendem a opção pelos pobres da teologia da libertação, os ditos "conservadores" não estão preocupados com os pobres. Os chamados "tradicionalistas" o estão menos. Essa posição se cristalizou na cultura popular onde estar à direita é sinônimo de insensibilidade para com o próximo e, estar à esquerda, significa caminhar com a humanidade, humanitariamente.
Tal pensamento, entretanto, está longe da verdade. Tomando os rótulos (progressista, conservador e tradicionalista) como estão definidos pela mídia, podemos fazer algumas análises.
O cuidado pastoral com os pobres ou menos favorecidos, em qualquer situação, é marcado através de obras de assistência ou pela presença de organismos de apoio. Entretanto, salta aos olhos a ausência de centros de cuidados com os pobres nas dioceses onde a opção pelos pobres é gritada aos quatro ventos.
Um exemplo disso é a diocese de Jales, que não conta com uma única escola, uma única creche, asilo, orfanato, hospital, centro médico, etc oficial da diocese (pelo menos não há informação no site). E isso se repete em muitas dioceses brasileiras que, ironicamente, optaram pelos pobres.
Acima de tudo a presença de escolas (da creche ao ensino médio) católicas nas dioceses quase desapareceu em 20 anos. Restam algumas escolas, privadas, ligadas a uma ou outra congregação religiosa, mas as escolas diocesanas desapareceram.
Entretanto, a realidade é substancialmente diferente do lado dito "tradicionalista" ou conservador. A Administração Apostólica, uma diocese "pessoal" com uma população católica mínima, possui 15 escolas, com 3 mil alunos, orfanatos, casas de asilo para idosos e jovens.
Para comparar, a arquidiocese norte-americana de St. Louis tem quase 300 escolas. 300! Num mundo capitalista, insensível aos pobres, dentro de uma estrutura que, segundo os esquerdistas, ama apenas a obediência cega e o doutrinamento das massas. A população católica de St. Louis é de pouco mais de 500 mil pessoas. A minha diocese chega perto dos 700 mil e não possui uma única escola diocesana, nem creche, nem hospital, nem asilo, nem lar para sem tetos, casa de reabilitação, etc. Há um oratório para crianças carentes, mas é ligado aos salesianos.
A diocese de Anápolis registra um número significativo de escolas, 15, considerando o contexto brasileiro.
Mesmo a Arquidiocese de São Paulo, a maior do País, conta com recursos muito limitados para o atendimento e assistência ao pobre. Na prática o discurso é mais eficiente que a realidade. A força e o empenho com que os "apóstolos" da opção pelos pobres anunciam suas virtudes é inversamente proporcional ao cuidado prático com os pobres.
O trabalho pastoral de muitas dessas dioceses que fizeram a opção pelos pobres segundo os moldes de Medellin-Puebla resume-se a um trabalho de doutrinação política. Toda a assistência pastoral que essas dioceses prestam está ligada, eventualmente, a uma ONG ou um organismo não-católico, leigo. Essas estruturas apoiam, por exemplo, o projeto do AA (alcoólicos anônimos), fazem parceria com a prefeitura local para construir um centro comunitário (que servirá para doutrinar pela TL, é claro) ou para a construção de casas comunitárias. Tudo através do poder público, nada originalmente católico. Não há vida comunitária católica.
Não espanta, portanto, que as pessoas que moram e tentam viver a sua fé dentro das fronteiras dessas dioceses acabem inevitavelmente abandonando a Igreja. O pensamento é simples: os padres não falam de Deus, só se preocupam com o social e o social é feito pela prefeitura. Pra que Igreja? Um pensamento lógico.
Não espanta, também, que nessas localidades a vivência espiritual da fé seja nula. Há uma vivência "social" do catolicismo, através da promoção dos valores libertadores. Nesse contexto, o êxodo de fiéis é sensível, a multiplicação das seitas é alarmante e a diminuição das vocações se torna tão grave que algumas dioceses nem chegam a ter sacerdotes suficientes para suas paróquias. A Prelazia de São Felix, comandada por anos por um dos ícones da opção pelos pobres, possui hoje menos de 15 padres, para atender uma comunidade territorialmente espalhada.
Como se vê há uma sensível diferença entre aqueles que são, injustamente, acusados de insensibilidade para com os pobres e aqueles que, injustamente e sem base na realidade, se auto-proclamam seus defensores.
E na sua diocese, como é feito o trabalho com os pobres? Será que não sobra discurso e falta ação?
CNBB e a China
Dor e preocupação são os sentimentos que suscitou no Vaticano a nova ordenação episcopal ilegítima realizada hoje na China. Em Shantou, na região de Guandong, foi ordenado bispo o sacerdote Joseph Huang Bingzhang, sem mandato pontifício, como aconteceu há apenas duas semanas, em 29 de junho, com a ordenação do bispo de Leshan. O acontecimento de hoje “é acompanhado e visto com dor e preocupação, porque é contrário “à união da Igreja universal”, comentou o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi SJ, segundo informa a Rádio Vaticano. Foram obrigados a participar da ordenação também alguns bispos em comunhão com o Papa, que haviam rejeitado a fazer parte da cerimônia.
Na noite de hoje, 14, a comitiva da Administração do Estado para Assuntos Religiosos, do Governo da República Democrática da China, participou de audiência com o secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Ulrich Steiner, na sede da CNBB, em Brasília.
Composta pelo vice-ministro para Assuntos Religiosos, Jiang Jianyong, e 11 outros funcionários do Governo Chinês, a comitiva foi à CNBB com o objetivo de conhecer o trabalho realizado pela Igreja Católica no Brasil e propor um intercâmbio entre as duas Conferências Episcopais.
***
Acima de tudo é lamentável mais um escândalo patrocinado pela Conferência dos Bispos do Brasil. Enquanto, como ressaltou o blog Rorate (que retransmitiu a notícia do Fratres), a Santa Sé luta contra o Golias do governo chines, a CNBB se presta a um papel contrário, adulando aqueles que, sem receio, chegam a matar clérigos fiéis ao Papa em suas prisões.
Como notou o Rorate, a página da CNBB retirou a notícia dos seus servidores. Inútil, porque o Fratres já mantém registrada a imagem dantesca dos apóstolos que, por menos de 30 moedas, traem Nosso Senhor.
A CNBB removeu a página do servidor. Uma estratégia já conhecida, prática corrente das instituições católicas brasileiras. Fazem, se ninguém reclamar, deixam por lá, caso contrário, removem rapidamente. Com certeza receberam ordens superiores para que removessem a matéria do site oficial. Há, em Brasília, um exímio pianista que sabe orientar muito bem os bispos brasileiros quando o assunto é afrontar a Santa Sé.
O setor de imprensa da CNBB certamente fica com os dois olhos bem abertos, vigiando a blogosfera, especialmente o Fratres. A matéria estava no site desde ontem, para quem acompanha os feeds da CNBB, e foi postada após as 18 horas. Foi só aparecer no Fratres e no Rorate que, puff, num passe de mágica "Erro 404".
O que pensar de tudo isso? Primeiro, a covardia. Fazem e depois querem esconder. Que tipo de Conferência é esta que temos que supera, a cada dia, o seu pior? O que virá depois?
Segundo, a traição. Enquanto o Papa sofre por mais uma sagração ilegal, a CNBB confraterniza com aqueles quem mantêm a Igreja chinesa cativa. Isso nos leva a uma pergunta grave sobre o alicerce da famosa "comunhão plena" que se ouve falar na Igreja. O que esse termo quer dizer exatamente?
O Rorate fala numa "igreja descontrolada" - a Church out of control. O Fratres se refere ao “cuidado especial pelos pobres” da mentalidade marxista-cnbbista faz com que se estabeleça um interesse mútuo: da parte da igreja cismática chinesa, pelos métodos subversivos da Igreja no Brasil". Duas análises ponderadas pelos fatos e dramaticamente acertadas.
Escrevendo estas linhas, neste exato momento, a notícia toca também o mundo hispanohablante através do Blog Secretum Meum Mihi.
Será transmitida a todo o mundo, acredito eu, em menos de 12 horas. Mas já chegou ao Vaticano, tenham certeza.
A imagem de uma igreja descontrolada, que beira o cisma de fato, é a imagem do Brasil.
fonte: Zenit
Na noite de hoje, 14, a comitiva da Administração do Estado para Assuntos Religiosos, do Governo da República Democrática da China, participou de audiência com o secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Ulrich Steiner, na sede da CNBB, em Brasília.
Composta pelo vice-ministro para Assuntos Religiosos, Jiang Jianyong, e 11 outros funcionários do Governo Chinês, a comitiva foi à CNBB com o objetivo de conhecer o trabalho realizado pela Igreja Católica no Brasil e propor um intercâmbio entre as duas Conferências Episcopais.
***
Acima de tudo é lamentável mais um escândalo patrocinado pela Conferência dos Bispos do Brasil. Enquanto, como ressaltou o blog Rorate (que retransmitiu a notícia do Fratres), a Santa Sé luta contra o Golias do governo chines, a CNBB se presta a um papel contrário, adulando aqueles que, sem receio, chegam a matar clérigos fiéis ao Papa em suas prisões.
Como notou o Rorate, a página da CNBB retirou a notícia dos seus servidores. Inútil, porque o Fratres já mantém registrada a imagem dantesca dos apóstolos que, por menos de 30 moedas, traem Nosso Senhor.
A CNBB removeu a página do servidor. Uma estratégia já conhecida, prática corrente das instituições católicas brasileiras. Fazem, se ninguém reclamar, deixam por lá, caso contrário, removem rapidamente. Com certeza receberam ordens superiores para que removessem a matéria do site oficial. Há, em Brasília, um exímio pianista que sabe orientar muito bem os bispos brasileiros quando o assunto é afrontar a Santa Sé.
O setor de imprensa da CNBB certamente fica com os dois olhos bem abertos, vigiando a blogosfera, especialmente o Fratres. A matéria estava no site desde ontem, para quem acompanha os feeds da CNBB, e foi postada após as 18 horas. Foi só aparecer no Fratres e no Rorate que, puff, num passe de mágica "Erro 404".
O que pensar de tudo isso? Primeiro, a covardia. Fazem e depois querem esconder. Que tipo de Conferência é esta que temos que supera, a cada dia, o seu pior? O que virá depois?
Segundo, a traição. Enquanto o Papa sofre por mais uma sagração ilegal, a CNBB confraterniza com aqueles quem mantêm a Igreja chinesa cativa. Isso nos leva a uma pergunta grave sobre o alicerce da famosa "comunhão plena" que se ouve falar na Igreja. O que esse termo quer dizer exatamente?
O Rorate fala numa "igreja descontrolada" - a Church out of control. O Fratres se refere ao “cuidado especial pelos pobres” da mentalidade marxista-cnbbista faz com que se estabeleça um interesse mútuo: da parte da igreja cismática chinesa, pelos métodos subversivos da Igreja no Brasil". Duas análises ponderadas pelos fatos e dramaticamente acertadas.
Escrevendo estas linhas, neste exato momento, a notícia toca também o mundo hispanohablante através do Blog Secretum Meum Mihi.
Será transmitida a todo o mundo, acredito eu, em menos de 12 horas. Mas já chegou ao Vaticano, tenham certeza.
A imagem de uma igreja descontrolada, que beira o cisma de fato, é a imagem do Brasil.
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