O governo espanhol, um dos governos europeus que mais combate a Igreja, decidiu lançar uma nova campanha favorecendo o uso do preservativo. Não surpreendemente, ele conseguiu atacar a Igreja ao associar a figura do dito cujo a da Santa Hóstia.
Horrível, mas previsível, infelizmente. Esse tipo de propaganda só me faz lamentar a cultura que se instala na Europa. Mas não pensem os brasileiros que por aqui é muito melhor, porque não é.
Pessoalmente eu gosto muito de acompanhar campanhas publicitárias sobre qualquer tema. Elas são naturalmente criativas e usam de um bom humor e de alguma chamada emotiva para nos convencer a adotar esse ou aquele produto, essa ou aquela ideia. Publicidade é divertida quando é criativa, quando sensasionalista então ela se torna, bom... isso que vimos na Espanha.
Não pensem que o ato não foi milimetricamente calculado! O governo, de qualquer país, sabe muito bem o passo que dá. Esta aí o Wikileaks para não nos deixar mentir. A Espanha está em guerra aberta contra a família, contra a moral cristã que por séculos moldou e construiu esse grande país.
Segundo o G1, a campanha foi orquestrada pelos jovens do partido socialista e possui um áudio direcionado ao público católico. Do ponto de vista puramente propagandológico (essa palavra existe?) a campanha é sem graça, previsível e chata. Foi-se o tempo onde os jovens produziam coisas realmente impressionantes, mas que esperar de jovens socialistas?...
Mas é claro que a questão não é apenas estética. Não mesmo!
A questão é da ameaça aos valores cristãos na Europa, onde um governo publicamente ataca uma instituição. A história mostra que o domínio socialista, mesmo esse neo-socialismo de hoje, é sempre um período de confronto com a Igreja. Não há socialismo autêntico se este não busca com todas as suas forças destruir a Igreja.
Estranho é que campanhas pró-vida, por exemplo, onde se tenta usar imagens de fetos abortados são proibidas com a desculpa sem vergonha de "ofender a sensibilidade do público". E olha que as campanhas pró-vida, novamente do ponto de vista puramente propagandológico, são várias e várias vezes superiores a este tipo de lixo.
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Campanha espanhola cria polêmica ao relacionar camisinha à hóstia
Grupos católicos acusaram a iniciativa do governo de basfêmia; campanha questiona posição da Igreja em relação aos preservativos.
Uma campanha do governo espanhol para incentivar o uso de preservativos vem causando polêmica no país ao relacionar as imagens de camisinha com as de uma hóstia.
Divulgada em cartazes, vídeos e outdoors, a campanha repete uma mesma foto de um sacerdote segurando primeiro uma hóstia e depois uma camisinha.
A iniciativa do setor jovem do partido socialista que governa o país foi lançada durante a semana internacional de luta contra a aids.
Mas as peças foram acusadas de ser um ataque contra os cristãos
'Bendita camisinha que tira a Aids do mundo' é o título oficial da campanha.
Blasfêmia
Diversas associações religiosas consideraram a campanha 'blasfema'.
A propaganda vai de encontro às recomendações do Vaticano que não aprova o uso de camisinhas.
O vídeo diz que 'a Igreja nos diz que os preservativos, em vez de combater a doença, ajudam a expandi-la'.
O anúncio cita que mais de 25 milhões de pessoas já morreram vítimas da Aids até 2009.
A campanha confronta as orientações da Igreja colocando a pergunta, 'são estes realmente os que dizem que nos amam? Que não te enganem', prossegue o audio da peça.
Para Rafael Lozano, porta-voz do grupo católico Forum da Família, o objetivo 'é aproveitar a ocasião para atacar toda a comunidade cristã'.
'Uma grande ofensa aos sentimentos religiosos de quem professa esta fé', disse ele.
O porta-voz das Juventudes Socialistas Juan Carlos Ruiz explicou no site do partido que 'a Igreja Católica insiste em confundir os cidadãos' e 'que a campanha pretende apenas reafirmar o compromisso com a luta contra a Aids'.
Fonte: G1
enviado por: @nacaofidelis http://saudedalma.blogspot.com