A santa missa do 3º domingo de dezembro foi celebrada na Catedral da cidade de Caruaru por sua Excia Revdma DOM BERNARDINO MARCHIÓ, com a presença de maçons, todos paramentados, e cerca de 800 fiéis. Dom Dino é um santo sacerdote que vem dirigindo a Diocese de Caruaru, como Bispo Titular, admirado e querido por todos, em face da obra evangelizadora e humanista que tem desenvolvido. A Maçonaria tem muita estima por este Bispo desde que ele dirigiu a Diocese de Pesqueira/PE, onde o conheceu. Próximo a essa cidade, nasceu Dom Arcoverde, o 1º Cardeal do Brasil. (...). Terminada a celebração da Santa Missa, o Ir. Antônio do Carmo Ferreira, na qualidade de Grão-Mestre do Grande Oriente Independente de Pernambuco, foi ao púlpito, de onde saudou Dom DINO Marchió e lhe concedeu a Comenda do Mérito Maçônico Pernambucano, perante cerca de 800 fiéis que lotaram a Catedral. Sua Excelência Reverendíssima (foto acima), com um pronunciamento de lindas palavras, agradeceu a distinção e denominou o evento de festa da alegria. Pois que as bênçãos do Grande Arquiteto do Universo nos mantenham sempre assim: alegres, unidos e felizes: como ensinou o Padroeiro: “Ut omnes unum sint”.
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"Permanece portanto imutável o parecer negativo da Igreja a respeito das associações maçónicas, pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja e por isso permanece proibida a inscrição nelas. Os fiéis que pertencem às associações maçónicas estão em estado de pecado grave e não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão.
Não compete às autoridades eclesiásticas locais pronunciarem-se sobre a natureza das associações maçónicas com um juízo que implique derrogação de quanto foi acima estabelecido (...)" Cf. Congregação para Doutrina da Fé, 1983.
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A seita da Maçonaria mostra-se insolente e orgulhosa de seu sucesso, e parece que ela não colocará limites à sua pertinácia. Seus seguidores, ajuntados por perversos acordos e por conselhos secretos, ajudam-se uns aos outros, e excitam-se uns aos outros a uma audácia nas coisas malignas." Cf. Humanum Genus, nº37. Leão XIII, papa.
A condenação da maçonaria não é algo novo e por isso nenhum bispo pode alegar ignorância e deve ter em conta, sempre, o mais que centenário ensinamento.
O que acontece, ou melhor, por que isso acontece? Bom, vivemos em tempos de fraternidade e os bispos da CNBB são exemplos de fraternidade, exceto, é claro, quado se trata de acolher fraternalmente aqueles católicos que ousam ser católicos.
Tudo aquilo que remete à condenação ou proibição anterior ao Concílio Vaticano II deve ser solenemente ignorado. Por isso que a própria Congregação para Doutrina da fé precisou, em 1983, emitir uma nota instrutiva aos desorientados prelados afirmando que sim, o ensinamento anterior ao Vaticano II -- nesse caso de Leão XIII - ainda é válido. Qualquer bispo verdadeiramente católico deveria se envergonhar de levantar esse questionamento à CDF.
Entretanto, Dom Dino não foi o único agraciado pela Maçonaria recentemente.
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