Cardeais de Barcelona e Lima Defendem Celibato Sacerdotal
(ACI / Gaudium Press) O Cardeal Antonio Maria Rouco Varela, arcebispo de Madri e Presidente da Conferência Episcopal da Espanha, assinalou durante uma visita à Universidade de Salamanca que o celibato "se vive tal e como a Igreja o regulou desde os começos da história da Igreja" e que "[ele] está ligado de forma muito estreita com verdades profundas da fé".
O cardeal afirmou ainda que os últimos Papas e nos últimos Sínodos dos Bispos se fez clara uma opção pela não revisão do celibato aos padres do rito latino.
Já o arcebispo de Lima e Primaz do Peru, Cardeal Juan Luis Cipriani afirmou que "quando se fala do celibato sacerdotal, todos sabemos que não é um dogma. O Celibato é um tesouro para o sacerdócio e é o motivo que atrai a milhões de jovens à vocação sacerdotal. Se está querendo gerar uma confusão. Mas a Igreja tem claro que o celibato não é um dogma".
"Em um mundo em que o relativismo e o hedonismo imperam, compreendo que a castidade e celibato brilham e tratam de miná-lo com todo o tipo de ataques. A Igreja proclama a castidade para todos e o celibato como uma condição pelo Reino dos Céus, por um amor maior, somos apaixonados de nosso amor a Jesus, não somos solteirões. O fazemos por uma entrega maior que vale a pena", concluiu o cardeal peruano.
Tanto o cardeal Rouco quanto o cardeal Cipriani reafirmaram a posição católica da natureza não dogmática do celibato, entretanto não deixaram de defendê-lo. O cardeal Rouco fez questão de esclarecer que as recentes declarações sobre o celibato feitas pelo secretário de estado nomeado Pietro Parolin não contradizem a postura da Igreja.