quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O novo primaz


Bento XVI decidiu aposentar Dom Geraldo M. Agnelo. Já era hora, já vai tarde, quando sair apague a luz!
Para o lugar de Dom Geraldo foi nomeado o então arcebispo de Florianópolis, Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger.
O que pensar? Não sei nada sobre o novo primaz, então não tenho como emitir uma opinião. Talvez isso seja bom, é um livro em branco pronto para ser escrito, sem rascunhos passados.
Dom Krieger começa com muita vantagem: não importa o que ele faça, vai ser melhor que Dom Geraldo porque, como diria Tiririca, "pior que tá naum fica".
Primeiro passo: se livrar da aura de sincretismo que empesteia a igreja na Bahia.
Rezemos pelo novo primaz e pelo primaz aposentado. Para que o primeiro tenha forças para reconstruir a arquidiocese de Salvador e para que o segundo se recolha como fez Dom Oscar Scheid (alguém se lembra dele?).

2 comentários:

vinícius disse...

Dado interessante: A Bahia tem 14 milhões de habitantes para 175 padres. Brasília tem 2 milhões para quase 300 padres.

Dom João pode não ter sido bonzinho com os tradicionalistas, mas também não foi com a desgraça da TL.

Bruno Luís Santana disse...

http://www.portalibahia.com.br/jornaldamanha/?p=21180

Mais do mesmo.
É o que essa rápida entrevista feita pelo jornal local demonstrou.
Ecumenismo, diálogo inter-religioso, opção filantrópica pelos pobres...
Bem, agora é aguardar e ver este futuro cardeal. Mas um futuro cardeal brasileiro. É para se perder o sono...
Não vejo progresso na religião, neste país.
E para assustar ainda mais, o seminário daqui forma muitos padres.
Só que eu não conheço sequer um padre que se pareça com um padre. Para se ter idéia, simplesmente não existe UM padre secular em toda a arquidiocese, que eu teria coragem de pedir que rezasse a Missa de Sempre, porque são ignorantes demais, mundanos demais, desinteressados demais.
Aqui não se trata de um feudo da RCC ou da TL. É um pouco de tudo o que há de ruim, misturado com um descaso, uma ignorância, um pieguismo francamente nojentos, tudo sintetizado num relativismo, num sincretismo... Acho que nenhum bom arcebispo seria suficiente. Mas o caso é que não se encontram bons arcebispos por aí...

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