quarta-feira, 14 de maio de 2014

Franciscanos da Imaculada querem se livrar do Voto Pontifício

Em Janeiro de 1998 os Franciscanos da Imaculada foram elevados pelo Papa João Paulo II a condição de Instituto Religioso de Direito Pontifício, o que significaria que a partir daquela data dependeriam apenas da Santa Sé em matéria de governança e disciplina. Normalmente a elevação de qualquer instituto à categoria de Direito Pontifício pressupõe uma proteção ao mesmo das inconstâncias dos bispos diocesanos protegendo a comunidade. Mas quando o ataque vem do próprio Papa, a quem recorrer? 


(Rorate-Caeli | Tradução blogonicus) No mês passado, Sandro Magister informou sobre um apelo pessoal feito ao Papa Francisco por um casal, com seis dos nove filhos como membros dos Franciscanos da Imaculada (FI). Em resposta ao pedido de ajuda feito pelo casal ao Papa, o mesmo respondeu "em breve, em breve", de acordo com Magister.

Agora várias fontes estão informando ao Rorate que um grande número de frades - possivelmente 100-150 - estão pedindo a Roma para serem dispensados dos seus votos pontifícios e colocados sob a orientação de um bispo diocesano.

Como nós já havíamos reportado desde o começo, à ordem foi enviado um comissionário, que conduziu a uma rápida destruição de uma ordem crescente que estava unida ao catolicismo tradicional e deixou que inúmeros fiéis perdessem o acesso à missa tradicional, que foi aprovado diretamente pelo Papa Francisco.

Não sabemos o que o Papa Francisco quis dizer aos pais desesperados com o "em breve, em breve". No tempo romano, breve raramente significa "rápido". Rezemos para que o Santo Padre termine em breve esta drástica intervenção que ele aprovou e salve uma bela ordem que está atualmente numa situação crítica.

Um comentário:

Bruno Luís Santana disse...

Enquanto eles não se libertarem da ignorância ou do escrúpulo em obedecer ordens inválidas vindas do clero conciliar, serão forçados a renunciar aos seus últimos sentimentos de catolicismo. A doutrina liberal do concílio e a missa nova são os inimigos, não adianta assarem a forno brando em dioceses conservadoras, porque uma fé misturada deixa de ser Fé e vira crença, não se trata de sair da proteção pontifícia para cair na tutela episcopal, estão todos contaminados. Vão sair do fogo e cair na panela. Se eles querem ter alguma chance de permanecerem católicos, devem fazer como São Bento e sair do mundo em direção ao deserto, sairem da legalidade canônica para poderem preservar a Fé, pois enquanto disserem amém para uma hierarquia liberal, vão se perder onde quer que peçam asilo. Para salvar a Fé, às vezes é necessário perder a Sé, ainda que por algum tempo. Quanto ao papa, a única coisa que eles podem rezar é pela sua conversão ao catolicismo, que repito: não é esta igreja conciliar...

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