O Instituto foi erigido canonicamente, em 8 de setembro de 2006 (Festa da Natividade de Nossa Senhora), em Roma, pelo Cardeal Dario Castrillon-Hoyos, representando o Santo Padre, o Papa Bento XVI.
Os padres fundadores antes faziam parte da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, fundada por Dom Marcel Lefèbvre. São eles: Pe. Philippe Laguérie, Pe. Paul Aulagnier, Pe. Christophe Héry, Pe. Guillaume de Tanoüarn e Pe. Henri Forestier.
O rito próprio e exclusivo do Instituto do Bom Pastor é o rito romano tradicional, contido nos quatro livros litúrgicos (pontifical, missal, breviário e ritual romano) em vigor em 1962 .Essa especificidade está clara nos Estatutos do IBP.
Possui um seminário em Courtalain, França e tem já casas no Chile, Colômbia, França, Polônia e Roma. O seu fundador e Superior-Geral é o padre Philippe Laguérie. (fonte Wikipedia)
Ao IBP foi dada a missão de fazer críticas construtivas ao Concílio Vaticano II, ajudando a toda a Igreja a melhor discernir o evento, suas implicações e olhar para o futuro. Entretanto o instituto tradicional, embora com pouco tempo de existência, não passou sem problemas sérios.
No Brasil o IBP foi recebido quase imediatamente após a sua criação oficial. Estabeleceu sua sede brasileira em São Paulo, mas depois de um período relativamente breve debandou das nossas terras deixando para trás um rastro de histórias desconexas e muita confusão. O problema do IBP no Brasil, segundo relatos da época, estava na sua relação umbilical com a Associação Montfort, algo que começou a incomodar os padres responsáveis pela casa brasileira. Como em todo orbe tradicionalista, problemas de "relacionamento" são tratados sempre com acusações mútuas, teorias da conspiração e muita desinformação. Foi assim também entre a Montfort e os então-padres de Campos, hoje Administração Apostólica S. João Maria Vianney, em tempos idos, resultando no esfacelamento do movimento tradicional no Brasil, com amargos frutos colhidos até hoje, sendo o Brasil o maior país católico do mundo e onde o movimento tradicional é praticamente inexistente quando comparado com os demais países católicos (México, Chile, Colômbia, Argentina, Espanha, França).
O IBP também teve problemas em outros locais. Seus estatutos foram questionados pela Ecclesia Dei, sobretudo na questão do rito (tradicional) exclusivo, que Roma forçava uma revisão. Muitos tradicionalistas viram na insistência do Vaticano em modificar a cidadania do rito antigo dentro do IBP como uma tentativa futura de forçar os padres e seminaristas a uma adesão cada vez mais frequente ao rito novo.
A recente eleição para superior geral do IBP também foi questionada junto ao Vaticano, dando origem a um conflito interno dentro do Instituto. A Ecclesia Dei nomeou um interventor - mas de linha tradicional - para ajudar os padres do instituto no processo de uma nova eleição da liderança. A questão toda terminou com um padre e alguns seminaristas abandonando o instituto e fundando outro.
Agora, segundo informa o blog do Pe. Laguérie, o IBP retornará a São Paulo, com as bençãos do Cardeal Odilo Scherer. Dois sacerdotes brasileiros do IBP serão responsáveis pela nova casa e celebrarão a missa tradicional na Paróquia São Paulo Apóstolo.
Muitos seminaristas brasileiros no IBP, talvez até mesmo a totalidade, continua ligada de alguma forma à Montfort. Resta saber se as antigas desavenças foram superadas ou se veremos mais do mesmo.