quinta-feira, 15 de maio de 2014

"Somente a RÚSSIA defende os Cristãos do Oriente", afirma Metropolita Ortodoxo Hilarion

 


A Rússia continua sendo a única advogada dos cristãos no Oriente Médio, onde "comunidades cristãos estão sendo expostas a um genuíno genocídio", afirmou o Metropolita Hilarion de Volokolamsk numa entrevista com a RIA Novosti.

"Os países ocidentais, que ajudavam os cristãos na região por séculos, lhes negam apoio e quase lhes recomendam oficialmente que deixem a região e se mudem para outros países", disse Hilarion, que supervisiona o departamento para Relações Exteriores da Igreja Ortodoxa Russa.

"Fui informado sobre isso pelos Maronitas, por exemplo, que vivem na Síria e no Líbano por séculos. Eles ficaram desapontados com a França, que tradicionalmente lhes presta auxílio, mas se recusou a defendê-los agora. Nosso país [a Rússia] permanece como única defensora da presença cristã na região. Muitos cristãos residentes nas zonas de confronto dependem [da Rússia]", ele afirmou.

Patriarca e Bispo Maronita cumprimentam o Metropolita Ortodoxo
Os cristãos encaram uma perseguição sem precedentes no Oriente Médio, ele enfatizou.

"Comunidades cristãos em alguns países estão expostas a um genuíno genocídio" por conta do aumento do terrorismo e extremismo em questões religiosas, disse o metropolita Hilarion.

"[A Igreja Ortodoxa Russa] recebe com frequência relatórios sobre a destruição e profanação de igrejas cristãs, sequestro de clérigos, decapitação de cristãos, túmulos resultado de assassinatos em massa de cristãos são encontrados, exílio de famílias cristãs, bombardeio de áreas residenciais cristãs", ele disse.

Extremistas planejam a expulsão completa dos cristãos dos seus locais de residência através dos métodos do terror ou da destruição física. Os países desenvolvidos devem usar instrumentos políticos para resolver a crise, acrescentou Hilarion.

Três anos já se passaram desde que o Parlamento Europeu assinou uma resolução intitulada "A sitação dos cristãos no contexto da liberdade de religião", mas um mecanismo para monitorar o cumprimento da liberdade de consciência no mundo não foi criado.

"As instituições internacionais não reagem à violação dos direitos da população civil da Síria, inclusive os cristãos. Eu até diria que as ações e declarações dos representantes de algumas potências ocidentais contribuem para uma maior polarização da sociedade", disse o Metropolita Hilarion.

Ele pede a todas as forças polítocas para que "abordem o que está acontecendo na Síria com responsabilidade" e fundamentem suas ações nos interesses do povo Sírio.


Fonte: RIA Novosti | Tradução Blogonicus

2 comentários:

Anônimo disse...

Interessante o Metropolita não se lembra mais dos expurgos stalinistas contra os cristãos? A Russia agora quer dar uma de boazinha hahaha não me engana naão Luis Augusto

Bruno Luís Santana disse...

Ele está correto. A Russia com todas as suas mazelas está paradoxalmente sendo a única potência a se compadecer do destino destas populações, enquanto o ocidente apóstata e a igreja conciliar - que não é a Igreja Católica cruzam os braços para tal situação.

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