O vídeo, em espanhol, mostra alguns flashes da visita realizada pelo Cardeal Prefeito da Signatura Apostólica, Raymond Burke, à Espanha.
É importante observarmos como S. Em.ª transita facilmente entre os mais humildes. E sim, há pobres na Espanha, há pobres na Europa! Parece que a pobreza não é produto exclusivo da América Latina ou África, mas está presente também na Europa, embora em menor quantidade.
Uma alcunha atribuída pela esquerda, seja ela secular ou religiosa, aos ditos "de direita" ou conservadores seria, segundo eles, a sua incapacidade de se importar com os mais humildades. Isso se reflete de maneira singular dentro da Igreja onde os padres e bispos tradicionais ou de inclinação mais conservadora são sempre rotulados de "pomposos", prepotentes ou insensíveis. Me vem à memória aquele filme sobre Paulo VI produzido pela RAI e que é transmitido com frequência pela TV Aparecida - Um Papa na tempestade ou alguma coisa do tipo - onde os bispos conservadores, sobretudo Dom Marcel Lefebvre, são interpretados como mesquinhos e arrogantes frente aos bons e humildes liberais. A cena mais surreal é a do encontro entre Paulo VI e Dom Lefebvre onde o Papa lhe entrega um cálice que é brutalmente levado ao chão numa saída intempestiva do bispo tradicionalista. Nada mais falso, nada mais simbólico da visão intencionalmente distorcida da esquerda.
Dom Burke é um bispo tradicional, nisso não cabe dúvidas. Mas ele deixa claro que o primeiro dever não é transmitir riquezas, não é redistribuir renda, mas dar ao homem o tesouro da fé em Jesus Cristo. Talvez seja isso - esse conceito tão sublime - que ultrapassa a capacidade de raciocínio da esquerda. A esquerda carece de uma capacidade de sobrenatural, de um olhar mais profundo para as coisas eternas.
