sexta-feira, 11 de julho de 2014

Cardeal Rainer Maria Woelki novo arcebispo de Colônia

Cardeal Harry Potter Rainer Woelki
Colônia é uma das mais importantes (e ricas) dioceses da Europa. Desde 1989 era governada pelo cardeal Meisner, um prelado alinhado com uma visão conservadora e um defensor público das posições e doutrinas da Igreja. Hoje foi anunciado que o cardeal arcebispo de Berlim, D. Rainer Maria Woelki, será transferido para Colônia como sucessor de Meisner.

Woelki foi bispo auxiliar de Colônia e era tido como um discípulo de Meisner. Em 2000, três anos antes de ser escolhido como bispo auxiliar, recebeu o doutorado em teologia pela universidade da Santa Cruz, ligada ao Opus Dei. Em 2003 é ordenado bispo pelo cardeal Meisner. Então, nada mais natural que o discípulo suceda ao mestre, não é mesmo? Não é bem por ai...

O então bispo auxiliar foi enviado, por Bento XVI, para Berlim como arcebispo e posteriormente foi criado cardeal, um dos mais jovens do colégio, diga-se de passagem. E desde então, com a púrpura garantida, Woelki mostrou suas garras.

A crise instalada no colégio de cardeais depois do consistório e da aula "magna" dada pelo Cardeal Kasper sobre a comunhão aos divorciados recasados serviu para deixar claro quem é quem e que posições os cardeais defendem. Woelki se alinhou de imediato aos purpurados alemães e austríacos, defendendo a proposição de Kasper. Não apenas se alinhou - do lado errado - sobre a questão dos recasados, mas vem defendendo uma inclusão, uma tolerância, uma abertura sobre os "casais" homossexuais. A ruptura com Meisner é clara.

O processo de eleição de um novo arcebispo de Colônia não corre pelas vias normais. Os candidatos são selecionados pelos cônegos de Colônia, enviados ao Papa, que pode corrigir a lista ou acrescentar-remover algum nome, depois a lista segue de volta para os cônegos, que escolhem o arcebispo. Portanto não seria correto dizer que é uma nomeação do Papa simplesmente.

A escolha de Woelki é péssima para a já combalida Igreja alemã. A Colônia de Meisner sempre foi vista como o último reduto de um catolicismo, digamos, conservador. Na prática o que vemos na Alemanha é o alinhamento, em nome de uma suposta igreja da misericórdia, em torno de um cisma de fato. Restava purificar Colônia do espírito de Meisner. Hoje, todos os cardeais alemães em atividade como bispos diocesanos são progressistas ou ultra-progressistas.

A mudança de Woelki para Colônia abre um novo espaço no colégio de cardeais da Alemanha, com a vaga de Berlim. Francisco poderá mover Marx, seu "conselheiro", para a capital alemã e nomear um novo arcebispo, e potencial cardeal, para Munique, mas é pura especulação já que Berlim, mesmo sendo capital, não é uma arquidiocese muito prestigiada.

De qualquer forma é uma péssima notícia.

2 comentários:

Paulo disse...

TRECHO E UMA CARTA DE D MANUEL PESTANA A D LUCIANO MENDES, QUANDO PRESIDENTE DA (ESQUERDISTA) CNBB.
“Creio que já ultrapassamos os limites do tolerável. Nem mais seríamos canes non valentes latrare, responsáveis diante de Deus e da Igreja pelas inimagináveis consequências do nosso silêncio no meio do sofrido povo de Deus, se, estupidificados pelo engodo da ‘unidade’, continuássemos engolindo a infidelidade e apostasia que escorrem do alto. Não é apenas a fumaça de Satanás que entrou na Igreja, por alguma fenda oculta, como lamentava o Santo Padre Paulo VI: é, transpondo triunfalmente os portões, o diabo inteiro, presente nos mais altos postos, através de seus fiéis seguidores.
Os altos hierárquicos que promovem escândalos na Igreja - infiltrados? - poderiam se perderem, além de que arrastariam multidões atrás de si...

Anônimo disse...

Sem dúvida, é uma nova religião. É como o Sinédrio da cabala que se opôs a Cristo e originou o judaísmo talmúdico, hoje aliado a Bergoglio na consolidação da Nova Ordem Mundial.
Ó Roma eterna, acolhe nossos prantos, não nossos cantos.

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