O título do blog é providencial. Estamos com nosso pensamento literalmente espalhado em pedaços miúdos e nunca antes na história desse país foi mais urgente uma análise inteligente (e, o que é melhor, bem politicamente incorretas!) sobre o contexto.
Num dos seus últimos textos, intitulado "As 'desilusões' com a Igreja e as buscas por algo 'novo' na fé: o melhor caminho pode ser o da ortodoxia", Yashá faz algumas considerações fundamentais sobre a crise no catolicismo tupiniquim. Sublinho:
É inegável que os rumos da Igreja Católica brasileira estão errados. Basta ir a uma missa para perceber isso: fala-se sobre TUDO durante uma homilia, menos sobre a Bíblia em si. Você vai à Igreja esperando encontrar Jesus, e, no lugar do Cristo, se depara com marxismo, CUT, PT, MST, pregação ambientalista, et caterva. Ora, como esperar que isso não desaponte os fiéis?! Evidente que desaponta"
A Igreja sempre foi uma comunidade de militantes. O que acontece é que a militância pelo Reino de Deus foi substituída pela militância pelo "outro mundo possível", de (má) índole marxistóide e sublimada de qualquer carater transcendente.
Yashá, embora não se dedique ao tema do tradicionalismo católico (a luta contra a irracionalidade petista é um apostolado que consome todas as energias do ítalo-amapaense...), faz uma verdadeira síntese daquilo que defendemos e pregamos: "algumas vezes, conservar o que se tem, zelando para que continue bom, pode ser o melhor caminho".
A proposta do texto é: por que abraçar o novo quando o novo não é obrigatoriamente bom? Nem tudo aquilo que foi introduzido na Igreja nos últimos anos é necessariamente bom, nem deu resultados majoritariamente positivos. Yashá faz uma boa lista, que vai desde missa politizada até dança litúrgica, tudo novidade dos últimos 40 anos. E especialmente sobre a liturgia, confessa que"quando cansei dessas missas ideologizadas que acontecem em todas as paróquias da minha cidade, a missa tradicional foi minha salvação!"
Verdadeiramente a forma tradicional da liturgia romana é um refúgio para muitas pessoas desiludidas e "profundamente feridas" pelas arbitrariedades do clero na liturgia ordinária. É também um processo de auto-aprendizagem, por isso a frase de Yashá (Leia a Bíblia e passe a compreender os textos por si só, sem se preocupar com resenhas feitas por gente que, no mais das vezes, tem a mesma profundidade intelectual de uma alface.) não deve ser entendida como uma apologia pró-sola-scriptura (ahá! eu já previ o que você provavelmente ia comentar...), mas como um fato infelizmente consolidado. Quantos de nós tem a condição de um acompanhamento no estudo da escritura? Um acompanhamento católico verdadeiro, diga-se de passagem.
No Brasil os tradicionalistas e conservadores vivem do estudo autodidata, de uma catequese a distância através dos seus próprios esforços e da sua busca individual. Essa tarefa, de ensinar, era dos padres das paróquias, mas muitos deles estão mais preocupados com a maioridade penal, ecologia ou a taxa de luz, ou ainda com uma explosão de carismas inúteis que com a fé e a salvação das almas.
A linha que nos difere dos protestantes é que não confiamos nas nossas próprias conclusões nem nos imaginamos diretamente iluminados, mas vamos aos Padres da Igreja, a São Tomás e aos Papas e grandes bispos como verdadeiros professores eternos. E é justamente esse acesso que a maioria dos católicos brasileiros não tem, por isso Yashá se espanta:
"Conheço gente que se afastou da Igreja Católica porque sentia falta de ouvir mais a Palavra de Deus, coisa que não acontecia nas missas. Aí, se sentiu feliz e realizada ao entrar na primeira igreja evangélica que encontrou, onde deu toda a atenção possível a um pastor cuja formação teológica não conhecia. Pergunto: alguma vez essa pessoa procurou ler e ouvir o que o Santo Padre, o Papa, tem a dizer acerca da Palavra de Deus? Curioso é que pouquíssima gente faz isso..."
Pois é... Brasileiro é acomodado, mas católico brasileiro é preguiçoso mesmo!
A proposta do texto é: por que abraçar o novo quando o novo não é obrigatoriamente bom? Nem tudo aquilo que foi introduzido na Igreja nos últimos anos é necessariamente bom, nem deu resultados majoritariamente positivos. Yashá faz uma boa lista, que vai desde missa politizada até dança litúrgica, tudo novidade dos últimos 40 anos. E especialmente sobre a liturgia, confessa que"quando cansei dessas missas ideologizadas que acontecem em todas as paróquias da minha cidade, a missa tradicional foi minha salvação!"
Verdadeiramente a forma tradicional da liturgia romana é um refúgio para muitas pessoas desiludidas e "profundamente feridas" pelas arbitrariedades do clero na liturgia ordinária. É também um processo de auto-aprendizagem, por isso a frase de Yashá (Leia a Bíblia e passe a compreender os textos por si só, sem se preocupar com resenhas feitas por gente que, no mais das vezes, tem a mesma profundidade intelectual de uma alface.) não deve ser entendida como uma apologia pró-sola-scriptura (ahá! eu já previ o que você provavelmente ia comentar...), mas como um fato infelizmente consolidado. Quantos de nós tem a condição de um acompanhamento no estudo da escritura? Um acompanhamento católico verdadeiro, diga-se de passagem.
No Brasil os tradicionalistas e conservadores vivem do estudo autodidata, de uma catequese a distância através dos seus próprios esforços e da sua busca individual. Essa tarefa, de ensinar, era dos padres das paróquias, mas muitos deles estão mais preocupados com a maioridade penal, ecologia ou a taxa de luz, ou ainda com uma explosão de carismas inúteis que com a fé e a salvação das almas.
A linha que nos difere dos protestantes é que não confiamos nas nossas próprias conclusões nem nos imaginamos diretamente iluminados, mas vamos aos Padres da Igreja, a São Tomás e aos Papas e grandes bispos como verdadeiros professores eternos. E é justamente esse acesso que a maioria dos católicos brasileiros não tem, por isso Yashá se espanta:
"Conheço gente que se afastou da Igreja Católica porque sentia falta de ouvir mais a Palavra de Deus, coisa que não acontecia nas missas. Aí, se sentiu feliz e realizada ao entrar na primeira igreja evangélica que encontrou, onde deu toda a atenção possível a um pastor cuja formação teológica não conhecia. Pergunto: alguma vez essa pessoa procurou ler e ouvir o que o Santo Padre, o Papa, tem a dizer acerca da Palavra de Deus? Curioso é que pouquíssima gente faz isso..."
Pois é... Brasileiro é acomodado, mas católico brasileiro é preguiçoso mesmo!
Recomendo a leitura do artigo completo de Yashá, clique aqui.
E não apenas esse artigo, que para nós é muito interessante, mas recomendo que acompanhem com muita atenção o blog Construindo o Pensamento.
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