sexta-feira, 22 de abril de 2011

Mini-casula. Serve pra quê?

Como publiquei numa postagem anterior, o Domingo de Ramos numa paróquia modelo da minha diocese mostrou a presença de uma vestimenta litúrgica não prescrita na lei ordinária da Igreja. A mini-casula para os leitores leigos que servem na liturgia reformada é presença quase obrigatória por aqui, mas como ela se originou? A Santa Sé jamais prescreveu uma "veste" para leigos, exceto as roupas típicas dos acólitos.
Como demonstrou no jornal diocesano daqui, o encarregado da liturgia piracicabana nos dá a resposta:


Quem orienta sobre as mini-casulas é a CNBB! É claro, a onipresente e sempre seguida CNBB. Uma vaga orientação deste sindicato tem mais peso que 2000 anos de tradição litúrgica.
Todos os meses os católicos daqui são obrigados e ingerir e digerir as orientações litúrgicas da Pastoral Diocesana de Liturgia. Essa acima, sobre as vestes e som, é bem light porque já tivemos orientações sobre dança litúrgica!
Abaixo as consequencias da Guia da CNBB, p. 100.











   

3 comentários:

Rafael Vitola Brodbeck disse...

Caríssimo, a IGMR, portanto, a Santa Sé, diz que a veste dos ministros leigos é regulada pelo Bispo. Portanto, não é coisa de TL. Algumas têm bom gosto, outras não.

Além disso, não esqueçamos das vestes de LEIGOS das confrarias, muitas delas responsáveis por inúmeros atos litúrgicos.

Danilo disse...

Bem lembrado!
O que torna a mini-casula nao só de mau gosto, como ilegal, uma vez que não há (pelo menos desconheço) uma aprovação da Santa Sé para a mesma. Se houvesse, acredito eu, teríamos certa uniformidade, o que não acontece.
As mini-casulas de Frederico Westphalen são diferentes da vestimenta usada pelos leitores de Aparecida, por exemplo. Em Aparecida publicamente se contraria o que pede a recomendação da CNBB.
Eu sinceramente duvido que a Santa Sé aprovaria esse tipo de vestimenta que, de longe, confunde os ministérios ordenado e leigo. Ela foi aprovada pelo costume geral.
Um bom bispo jamais poderia aprovar algo que ajudasse a descaracterizar o sacerdócio. Quantos desses leitores não figuram no altar durante o Canon!? Por aqui todos "concelebram".
Já as Confrarias dos leigos desempenham funções de piedade e tradição particular da sua espiritualidade. E nem de longe as vestes de alguma confraria causam essa estranheza e confusão que as mini-casulas causam. Essas vestes foram criadas como símbolos de uma espiritualidade comum e não para mitigar o sacerdócio.

Renato disse...

Danilo, não ligue para Brodbeck!

Ele já faz questão de ficar com os olhos fechados para não querer ver as aberrações dentro da Madre Igreja.

Quem tem dúvidas ainda que Roma está na apostasia leia isso aqui?!

http://noticiasprofamilia.blogspot.com/2011/04/padre-que-pagou-realizacao-de-abortos.html

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